Na noite desta segunda-feira (06 de janeiro de 2025), uma tragédia inesperada sacudiu os corredores da Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo. Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de Segurança Pública, foi morto a tiros por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) após uma discussão que escalou rapidamente para um confronto armado.

O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos), que assumiu o cargo há apenas cinco dias, usou suas redes sociais para expressar tristeza e pesar. “Estou consternado com essa situação. Vamos acompanhar a família do Moreira e oferecer todo o suporte necessário nesse momento de dor”, escreveu ele.

O que aconteceu? Segundo relatos iniciais, a discussão entre o secretário-adjunto e o guarda civil aconteceu durante uma reunião sobre a nova estrutura da GCM. O agente, visivelmente alterado, sacou sua arma e efetuou os disparos. Funcionários que estavam próximos foram retirados do prédio, e o local foi rapidamente isolado.

A situação escalou, e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foi chamado para negociar com o agente. Após horas de tensão, ele finalmente se entregou às autoridades por volta das 19h30.

O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, lamentou a morte do secretário-adjunto de Segurança Pública, Adilson Moreira, em publicação nas redes sociais. "Estou consternado com essa situação. Vamos acompanhar a família de Moreira e oferecer todo o suporte necessário neste momento de dor", declarou. (Foto: Reprodução/Instagram @gersonpessoa)

A morte de Adilson Moreira expõe fragilidades na estrutura interna da segurança municipal e levanta questões sobre os protocolos de conduta entre os agentes da guarda. Para o prefeito Gerson Pessoa, o desafio de manter a ordem e a confiança no sistema de segurança de Osasco surge logo nos primeiros dias de mandato.

Enquanto a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) investiga o caso, o clima na prefeitura é de silêncio e consternação. Funcionários estão abalados, e a rotina de trabalho foi interrompida.

O prefeito prometeu não apenas apoio à família de Adilson Moreira, mas também uma revisão imediata dos procedimentos de segurança no prédio da administração municipal.

“Osasco precisa de paz, e isso só será possível com uma gestão transparente e firme neste momento difícil”, concluiu Pessoa em sua declaração oficial.