Ricardo Eugenio | 20 de dezembro de 2024 - 20h45

Servidores municipais de Campo Grande ganham direito a abono em consultas médicas

Nova lei em Campo Grande garante abono de faltas para servidores que acompanham parentes em atendimentos médicos, sem prejuízo salarial.

LEI MUNICIPAL
Nova norma garante que servidores municipais não percam benefícios ao acompanhar parentes em atendimentos médicos. - Foto: Divulgação | PMCG

A partir desta sexta-feira (20), os servidores públicos municipais de Campo Grande têm uma nova garantia legal para acompanhar parentes em atendimentos médicos sem sofrer prejuízo financeiro. A Lei nº 7.360/2024, publicada no Diário Oficial de Campo Grande, permite que as faltas sejam abonadas, desde que comprovadas com documentação adequada.

O benefício se aplica a servidores que precisam acompanhar pais, filhos, irmãos ou pessoas sob tutela legal em consultas ou procedimentos médicos. A medida inclui tanto servidores efetivos quanto comissionados, e se estende a qualquer situação que envolva assistência à saúde.

Como funciona o abono? Para que a falta seja abonada, o servidor deverá apresentar:

Além disso, o superior imediato do servidor deve ser informado com antecedência sempre que possível. O abono é válido apenas para o dia e horário do atendimento médico.

Compromisso com os direitos do servidor - A lei também prevê que o não cumprimento das regras por parte da Administração Pública Municipal poderá gerar sanções administrativas, como advertências ou multas, para os responsáveis pelo descumprimento.

A nova legislação busca não apenas garantir os direitos dos servidores, mas também valorizar o cuidado com a saúde e o bem-estar familiar.

Impacto direto na rotina dos servidores - Historicamente, a ausência para acompanhamento médico gerava incertezas entre os servidores, muitas vezes levando à perda de dias trabalhados ou descontos no salário. Agora, a legislação estabelece regras claras e evita penalizações injustas.

A medida também reflete uma mudança no olhar sobre o papel do servidor público como indivíduo, com responsabilidades familiares que precisam ser respeitadas pela administração.