Mato Grosso do Sul entrou em 2025 com um motivo a mais para acreditar no crescimento: o orçamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) terá um aumento de 11,63%, alcançando R$ 2,69 bilhões. Este incremento de R$ 280 milhões foi aprovado na última reunião do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste, realizada em Brasília.

O Estado, que encerrou 2024 aplicando 100% dos recursos disponíveis, alcançou, pela primeira vez, o maior índice de aplicação no segmento empresarial. Para o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, o feito reflete uma maturidade estratégica. “A demanda do setor rural é forte, mas conseguimos um equilíbrio significativo com o setor empresarial. Isso é histórico para Mato Grosso do Sul.”

Rumo ao Pantanal e ao Cerrado - Entre as novidades para o próximo ciclo está o FCO Pantanal e Cerrado, um programa que alia recuperação econômica à sustentabilidade ambiental. Destinado a áreas afetadas por estiagens e queimadas, ele oferece condições especiais para financiar projetos nesses biomas.

O vice-governador José Carlos Barbosa (Barbosinha) enfatizou a importância desse avanço: “Estamos levando o FCO para todos os cantos do Estado, promovendo desenvolvimento sustentável no Pantanal e no Cerrado. É assim que construímos um Mato Grosso do Sul mais forte e inclusivo.”

Novos caminhos para 2025

Além de priorizar a sustentabilidade, o FCO traz novas linhas de crédito:

O FCO Quilombo, voltado para empreendimentos em comunidades quilombolas.

O FCO Armazenagem, focado em infraestrutura para armazenar e modernizar produções locais.

Financiamentos para veículos que atendam ao transporte de funcionários e autoescolas.

O secretário Verruck resumiu o impacto: “Esse crescimento no orçamento é mais do que um número. Ele reflete a confiança na nossa capacidade de gerar empregos, fortalecer negócios e transformar o futuro das nossas cidades.”

MS, protagonista regional - Com projetos alinhados ao Plano de Transformação Ecológica e à Nova Indústria Brasil, Mato Grosso do Sul se posiciona como líder no equilíbrio entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

Porque, no Estado onde o Pantanal encontra o Cerrado, o crescimento precisa ser sustentável – e o FCO é a trilha para chegar lá.