15 de janeiro de 2010 - 17h55

Conheça a síndrome do século 21

Saúde
Mulheres sofrem mais da síndrome do séc. XXI - cansaço, irritação e falta de apetite sexual são um d

 Cansaço, irritação, baixo apetite sexual, dificuldade de concentração e resfriados consecutivos. Esses incômodos estão cada vez mais frequentes em quem leva uma vida corrida e cheia de cobranças e caracterizam a síndrome do século 21.

  Clinicamente, trata-se de fadiga adrenal. O problema afeta mais mulheres e ocorre porque as glândulas adrenais (suprarrenais) trabalham excessivamente. É que elas produzem altos níveis de cortisol tradicionalmente em curtos períodos de estresse, mas a vida moderna exige demais delas e o resultado são baixas taxas do hormônio.

  "Também pode vir como resultado de um incidente estressante - como um luto, divórcio ou preocupações com dinheiro - ou seguido de uma infecção aguda ou prolongada - como gripe, bronquite ou pneumonia", disse a nutricionista inglesa Rhian Stephenson ao jornal britânico Daily Mail.

  A publicação informou que é difícil diagnosticar a fadiga adrenal, porque os exames que medem os níveis de cortisol classificam como anormal os menores de 2%, sendo que alguém com 5%, por exemplo, pode sofrer com os sintomas sem que isso seja considerado um problema médico.

  Stephenson recomenda um teste de saliva para eliminar as suspeitas de outras doenças e seguir dicas simples como forma de tratamento: comer cereais integrais, frutas e peixes; praticar exercícios físicos; manter atividades de lazer.

  Entre os fatores que contribuem para a fadiga adrenal estão alimentação inadequada; consumir bebidas com cafeína como estimulante; ficar acordado até tarde, mesmo quando cansado; ser perfeccionista e colocar em prática poucas (ou nenhuma) atividade agradável.