Nesta terça-feira, dia 5, o décimo voo da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, trazendo de volta 213 brasileiros e quatro animais de estimação que estavam no Líbano. Esse voo faz parte da Operação Raízes do Cedro, uma missão organizada pelo governo federal para ajudar brasileiros que precisam sair do país por causa dos conflitos na região. Desde o início da operação, em 2 de outubro, a FAB já repatriou 2.072 brasileiros e 24 animais.

Além de trazer de volta os brasileiros, o avião da FAB também levou ao Líbano 27,3 toneladas de doações, com itens essenciais para ajudar a população local. A operação tem o apoio do Itamaraty e exige um trabalho conjunto entre o governo e a FAB para garantir a segurança dos brasileiros e de suas famílias.

Uma operação de resgate em tempos de crise - A Operação Raízes do Cedro envolve uma organização complexa, com voos especiais e apoio diplomático. Segundo o governo, cerca de 20 mil brasileiros vivem no Líbano. As ações de repatriação começaram após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinar que o governo ajudasse quem estivesse em risco.

Os conflitos no Líbano pioraram em outubro, após novos ataques entre Israel e a resistência libanesa, liderada pelo Hezbollah. A tensão na região aumentou depois que Israel intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza, o que desencadeou ações de apoio ao povo palestino por parte de países como o Iêmen e o Iraque.

Mais voos e ajuda continuam - A Operação Raízes do Cedro deve continuar enquanto houver brasileiros precisando de ajuda para sair do Líbano ou pessoas no país necessitando de doações. A missão da FAB e do Itamaraty é garantir que todos possam voltar para o Brasil em segurança e ajudar a minimizar as dificuldades daqueles que ficam.

O governo brasileiro reforçou que está acompanhando a situação de perto e que seguirá com as ações necessárias para proteger os brasileiros que ainda estão no Líbano. A segurança dessas pessoas é uma prioridade, e a operação representa um alívio para muitas famílias.