Rede de 150 metros, peixes ameaçados e 14 mil reais de multa: a pesca que virou caso de polícia
Três pescadores foram presos por pesca ilegal no rio Ivinhema. Eles estavam com mais de 200 kg de peixes, incluindo espécies ameaçadas.
PESCA ILEGALNa noite de ontem (08), a Polícia Militar Ambiental de Batayporã flagrou três pessoas praticando pesca ilegal no rio Ivinhema, em Nova Andradina. Os pescadores foram pegos com uma rede proibida, chamada de "rede de emalhar", usada para arrastar peixes. Esse tipo de prática é proibido por lei porque prejudica o meio ambiente e a vida dos peixes nos rios.
Durante a fiscalização, os policiais encontraram 239,40 kg de peixes, entre eles 19 exemplares de Curimbatá, que juntos pesavam 101,80 kg, e 20 exemplares de Piracanjuba, uma espécie que está ameaçada de extinção e protegida por leis internacionais. Só esses peixes ameaçados somaram 137,60 kg.
Barco, motor e redes utilizados na pesca predatória foram apreendidos pela Polícia Ambiental no município de Nova Andradina.
Além dos peixes, a polícia também apreendeu um motor de popa, um barco de alumínio e uma rede de 150 metros. Os três homens foram presos na hora e levados para a delegacia de Nova Andradina, onde foram autuados por crime ambiental. Eles ainda vão ter que pagar uma multa de R$ 14.700,00.
Equipamentos de pesca ilegal e peixes apreendidos pela Polícia Militar Ambiental em operação contra a pesca predatória no rio Ivinhema
A pesca predatória, como a que foi flagrada nessa operação, é uma ameaça aos rios e às espécies de peixes que estão desaparecendo. A Polícia Militar Ambiental segue firme nas fiscalizações para proteger os recursos naturais da região, principalmente o rio Ivinhema, que é uma área muito importante para a biodiversidade do Mato Grosso do Sul.