06 de dezembro de 2012 - 11h00

Loja Paulistão é destruída por incêndio nesta manhã na Capital

Campo Grande
Luciano Muta

A loja de produtos infantis e utensílios domésticos, Paulistão, da Avenida Costa e Silva em Campo Grande, pegou fogo na manhã desta quinta-feira (6). O estabelecimento ficou praticamente destruído, com um incêndio que durou cerca de três horas, para ser controlado pelo Corpo de Bombeiros. O comércio teve o acidente ou incidente iniciado às 7 horas, segundo informação inicial, a partir de um dos aparelhos de ar-condicionado.

O incêndio em lojas do grupo é o segundo de grande proporção. Em 2007, a unidade que fica na Rui Barbosa foi destruída pelo fogo.

A intensidade do incêndio era tanta que explosões eram ouvidas a todo o momento. As labaredas saiam pelas janelas e, de longe, é possível saber que há um grande incêndio na Capital. “Daqui do outro lado da cidade da para ver a linha de fumaça preta”, falou por telefone a reportagem de A Critica, Luiz Marinho Ruis, que mora nos altos da Avenida Afonso Pena.

O perigo do fogo atingiu aos vizinhos, que tiveram que sair dos imóveis, como também ao trânsito, desde a Avenida Eduardo Elias Zahran, que teve de ser interrompido. E ainda, quem estava no Terminal Morenão, em frente à loja, também foi obrigado a sair e o local ficou interditado até 10h30min por conta da grande quantidade de fumaça tóxica.

Tamanho do estrago

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ociel Ortiz, foram utilizados pelo menos 70 mil litros de água e 60 militares trabalharam. “As labaredas saíam por portas e janelas e a fumaça era vista de vários cantos da cidade. O teto da loja foi ao chão e há risco das paredes também caírem”, declarou Ortiz.

A rede de energia elétrica de toda a região foi desligada, assim como a de gás. Uma das principais avenidas da Capital, com intenso fluxo foi interditada e o trânsito nas vias próximas ficou tumultuado.

Perigo

Os imóveis foram evacuados pelos bombeiros. Mas, já sentido o perigo e ou sentido ‘na pele’, a dona de casa Margarida Pereira Alonso, 50 anos, que mora atrás do Paulistão, logo no inicio saiu de sua casa, por conta própria. “Estava ficando quente as paredes, fiquei com medo, dae peguei meu neto de um ano e sai da residência”, apontou.

As paredes da loja e de outros imóveis correm risco de desabar. Algumas ficaram rachadas. A Defesa Civil foi acionada.