Robert F. Kennedy Jr. reitera apoio a Donald Trump em comício no Arizona
"Não falamos sobre coisas que nos separam ao estabelecer parceria, mas sobre aquelas que nos unem", declarou Robert F. Kennedy Jr.
EUARevelado como convidado especial, Robert F. Kennedy Jr. reiterou seu apoio à candidatura de Donald Trump na corrida presidencial dos EUA, em comício republicano realizado nesta sexta-feira, em Phoenix, Arizona.
"Não falamos sobre coisas que nos separam ao estabelecer parceria, mas sobre aquelas que nos unem", afirmou, destacando como temas centrais o combate à doenças crônicas e eliminação do poder de conglomerados alimentícios sobre órgãos de regulação. "Trump irá nos proteger do totalitarismo", acrescentou.
Ao anunciar o convidado, Trump comentou sobre novas promessas de campanha, entre elas o objetivo de estabelecer uma comissão exclusiva para investigar assassinatos de ex-presidentes - que teria "acesso imediato" aos arquivos de Robert F. Kennedy - e de medidas para garantir saúde de crianças americanas. "Eu e Robert F. Kennedy Jr. estamos juntos nessa campanha pelo melhor para a América", afirmou o ex-presidente.
Após o anúncio, Kennedy Jr. deixou o palco e o republicano continuou seu discurso com críticas a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris. "O trabalho que fizeram de destruir nosso país não é nada que já tenhamos visto antes", disse Trump. "Se eles democratas encontrarem um jeito de fraudar eleições e Kamala ganhar, eles destruirão a América."
O ex-presidente repetiu acusações de que o presidente Joe Biden foi substituído por não ter chances de ganhar as eleições e voltou a afirmar que políticas de economia, imigração e geopolítica estariam melhores sob sua gestão. Trump também repetiu alegações infundadas de que o governo democrata teria permitido a entrada de criminosos de outros países nos Estados Unidos.
O republicano sugeriu ainda que os conflitos no Oriente Médio não teriam existido sob sua gestão, insinuando que a maior parte dos reféns sequestrados pelo Hamas foram mortos e que, por isso, um acordo de cessar-fogo não pode ser negociado.