Autoridades recebem Lula em Corumbá para sobrevoar áreas atingidas pelo fogo no Pantanal
Lula vai sanciona Política de Manejo do Fogo em visita ao Pantanal
PRESIDENTE EM MSO presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou às 10h no Aeroporto Internacional de Corumbá. Acompanhado de ministros, Lula foi recepcionado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e outras autoridades locais. Após a recepção, o presidente embarcou no helicóptero UH-15 Super Cougar, da Marinha, para sobrevoar as áreas afetadas pelo fogo no Pantanal.
Na sequência, Lula visitou as instalações da base do Ibama/Prevfogo, localizada no Parque Marina Gattass, na rodovia Ramão Gomes. No local, ele sancionou o projeto de lei que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. A segurança foi reforçada na cidade, com equipes do Exército e da Agência Municipal de Trânsito e Transporte organizando o tráfego.
Esta é a segunda visita de Lula a Mato Grosso do Sul este ano. Em abril, ele esteve em Campo Grande para inaugurar a exportação de carne para a China.
De Corumbá, Lula seguiu para Cuiabá, onde participou da cerimônia de inauguração da modernização de aeroportos do estado de Mato Grosso, incluindo o Aeroporto Internacional de Cuiabá – Marechal Rondon, Aeroporto de Sinop – Presidente João Batista Figueiredo, Aeroporto de Rondonópolis – Maestro Marinho Franco e Aeroporto de Alta Floresta – Piloto Osvaldo Marques. O presidente também participou da cerimônia de entrega de mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Residencial Colinas Douradas, em Várzea Grande.
Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo
No início deste mês, o Senado aprovou o projeto de lei que regulamenta o manejo integrado do fogo no país, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A Política estabelece medidas para disciplinar o uso do fogo no meio rural, principalmente entre comunidades tradicionais e indígenas, e prevê a substituição gradual por outras técnicas.
O texto proíbe a prática de queima como método de supressão de vegetação nativa, exceto em casos de queima controlada dos resíduos. Para práticas agropecuárias, o uso do fogo será permitido apenas em situações específicas. A política também autoriza o uso do fogo para pesquisa científica, prevenção e combate a incêndios, culturas de subsistência de povos indígenas, comunidades quilombolas e agricultores familiares, além da capacitação de brigadistas florestais.