14 de julho de 2024 - 13h00

Bromélia da Amazônia pode ser alternativa ao plástico do petróleo

Pesquisa com agricultores familiares está em fase de implantação

BROMÉLIA
Bromélia da Amazônia pode ser alternativa ao plástico do petróleo - (Foto: Fabio Pozzebom/ Agência Brasil)

Pesquisas realizadas com uma espécie de bromélia nativa da Amazônia e semelhante ao abacaxi, o curauá (Ananás erectifoliu), tem revelado um alto potencial de alternativa econômica sustentável para a substituição do plástico de origem petroquímica. O estudo, desenvolvido no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), em Manaus, já está em fase de implantação por meio de um projeto-piloto de extensão desenvolvido com produtores da agricultura familiar.

Por meio de um acordo de cooperação com outras instituições, o CBA fornece as mudas, capacita os produtores para o plantio e produção da fibra e conecta com uma empresa para a produção do bioplástico. 

“A nossa ideia é o desenvolvimento das cadeias produtivas e levar desenvolvimento, renda e um apelo social e ambiental para o interior do nosso estado. Já tem até patentes com coletes balísticos, vigas para edifícios, antiterremoto, tudo por conta da grande elasticidade e resistência dessa fibra”, explica Simone da Silva, pesquisadora e gerente da Unidade de Tecnologia Vegetal do CBA.

Pesquisadora do Centro de Bionegócios da Amazônia Simone da Silva, explica as utilidades do abacaxi curauá - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência BrasilBromélia Amazônica (abacaxi curauá), é pesquisado no Centro de Bionegócios da Amazônia - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil