Rayssa Motta | 09 de junho de 2024 - 07h00

Caso Marielle: Lessa diz que delegado impôs condição para crime

Lessa afirmou que Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, proibiu que a vereadora fosse morta no trajeto da Câmara Municipal.

POLÍTICA
A vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) foi executada em março de 2018. - (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

O ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou em delação à Polícia Federal que recebeu a arma usada para matar a vereadora Marielle Franco seis meses antes do crime, em setembro de 2017, mas que teve dificuldade de colocar o plano de atentado em prática por causa de uma "exigência" que teria sido feita pelo delegado Rivaldo Barbosa - ex-chefe da Polícia Civil do Rio - sobre a rota do crime.

De acordo com Lessa, o delegado proibiu que a vereadora fosse morta no trajeto da Câmara Municipal do Rio. Rivaldo Barbosa nega envolvimento no atentado. "A exigência traçada pelo Rivaldo não permitia. A gente não conseguia localizar. A gente não conseguia ver a Marielle", relatou. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou na sexta-feira, 7, o sigilo de parte da colaboração premiada do ex-PM.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.