Carlos Guilherme | 25 de março de 2024 - 11h20

Suspeito de mandar matar Marielle Franco poderá ser transferido para Campo Grande

Três suspeitos, incluindo o deputado Chiquinho Brazão, serão transferidos para penitenciárias federais; decisão depende de juiz

CASO MARIELLE
O deputado Chiquinho Brazão - (Foto: Divulgação)

Em ação nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, três suspeitos de serem os mandantes do crime foram detidos no Rio de Janeiro ontem (24).

Entre eles, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), poderá ser transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande, juntando-se ao policial reformado Ronnie Lessa, apontado como o executor do crime a mando dos irmãos Brazão.

Marielle Franco foi executada em 2018 - (Foto: Divulgação)

Além de Chiquinho e Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, foram presos também os ex-policiais militares Élcio Queiroz e Ronnie Lessa; Maxwell Simões Corrêa, ex-sargento do Corpo de Bombeiros; e Edilson Barbosa dos Santos, proprietário de um ferro-velho.

A transferência dos suspeitos para unidades de segurança máxima ainda depende da decisão judicial, que determinará o destino de cada um dentro do sistema penitenciário federal. Essas movimentações são parte das medidas adotadas para garantir a segurança e a integridade do processo de investigação e julgamento dos envolvidos no caso.

O assassinato de Marielle Franco, que ocorreu em março de 2018. Ela foi baleada depois de participar de um evento público na capital carioca. O carro em que ela estava foi atingido por 13 tiros, que também mataram o motorista Anderson.