VÍDEO: Defron e DOF desencadeiam operação 'No Apagar das Luzes' em Dourados e Campo Grande
A Operação mirou narcotraficantes e empresários da faixa de fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul
COMBATE AO CRIMEA Polícia Civil, por intermédio da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), desencadeou na manhã desta segunda-feira (11), a operação ‘No Apagar das Luzes’ em Dourados e Campo Grande. A ação foi realizada em conjunto com o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) no cumprimento quatro mandados de prisão preventiva além de seis mandados de busca e apreensão. A Operação mirou narcotraficantes e empresários da faixa de fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul.
Durante as buscas, que também contaram com apoio de equipes do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) foram apreendidas armas de fogo de diversos calibres, munições, além de veículos de luxos.
O nome da operação, No Apagar das Luzes, faz alusão a um dos investigados, que exercia especial protagonismo na organização criminosa, mantenedor de uma empresa de comercialização de materiais elétricos em Dourados, tais como luminárias, lâmpadas e demais acessórios.
Investigação
As investigações, que resultaram na Operação desta segunda-feira, iniciaram em setembro do ano passado, quando policiais do DOF realizaram a apreensão de 459 quilos de cocaína e 402 quilos de maconha, em um caminhão baú, que estava no interior de um barracão na Rua Idelfonso Pedroso, Parque dos Jequitibás, em Dourados.
Após a apreensão dos entorpecentes, policiais civis da Defron, onde a ocorrência foi entregue, iniciaram as investigações, que apontaram que um grupo de empresários de Dourados seriam os responsáveis por armazenar e transportar grande quantidade de drogas, para diversos Estados do País.
As investigações apontaram ainda, que o grupo agia sempre da mesma forma, alugando barracões no município para armazenar diversos tipos entorpecentes. Para não chamar atenção, os criminosos sempre pagavam os alugueis em dinheiro, assim como faziam a aquisição de caminhões baús para serem utilizados no transporte da droga.
Segundo ainda a Defron, os investigados alvos da Operação, sempre se apresentavam como “pessoas de bem”, com a atuação em diversos ramos empresariais, para não levantarem suspeitas sobre a atividade ilícita que desenvolviam, tais como, padaria, mercado e comércio de materiais elétricos.