Iury de Oliveira | 15 de fevereiro de 2024 - 09h20

Após fuga em Mossoró, penitenciária federal de Campo Grande passa por pente-fino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou uma inspeção minuciosa nos sistemas de segurança de todas as penitenciárias federais do Brasil

SEGURANÇA
Presídio Federal de Campo Grande - (Foto: Divulgação)

Após a fuga sem precedentes de dois presidiários da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (13), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou uma inspeção minuciosa nos sistemas de segurança de todas as cinco penitenciárias federais do Brasil. A medida inclui o estabelecimento penal de Campo Grande, localizado no Jardim Los Angeles.

A ordem, emitida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atualmente à frente do Ministério da Justiça, visa a revisão dos "equipamentos e protocolos de segurança", conforme divulgado em nota pela pasta na noite de quarta-feira (14).

Para dar início às ações corretivas e investigativas, o ministro Lewandowski enviou o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, a Mossoró. Garcia, acompanhado de uma equipe de seis servidores, terá a missão de apurar os fatos e tomar as providências administrativas necessárias.

Além disso, Lewandowski solicitou à Polícia Federal a instauração de um inquérito para investigar a fuga, com o envio de uma equipe de peritos ao local. A operação para recapturar os fugitivos já mobiliza mais de 100 agentes federais.

Os foragidos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, conhecidos pelos apelidos "Tatu" e "Deisinho", respectivamente. Em resposta rápida, o ministro ordenou a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista de procurados internacionais da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras, com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificando o monitoramento nas rodovias.