Iury de Oliveira | 09 de fevereiro de 2024 - 09h12

Operação Carnaval da PMA mira a pesca predatória durante a piracema em Mato Grosso do Sul

A operação segue a determinação de fechamento da pesca em todos os rios do estado desde o dia 1º de fevereiro, permitindo apenas a prática do pesque-solte no rio Paraguai

FISCALIZAÇÃO
A operação carnaval com enfoque à prevenção à pesca predatória devido a piracema - (Foto: Divulgação)

A partir das 8h00 desta sexta-feira (09), a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul iniciou a "Operação Carnaval", com o objetivo de intensificar a fiscalização contra a pesca predatória durante o período de piracema, coincidindo com as festividades de carnaval. A operação segue a determinação de fechamento da pesca em todos os rios do estado desde o dia 1º de fevereiro, permitindo apenas a prática do pesque-solte no rio Paraguai.

A estratégia adotada pelo Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb) inclui o aumento do efetivo policial, inclusive com o apoio de administrativos, para cobrir áreas de maior fluxo turístico e tradição pesqueira, como Bonito, Jardim, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Aquidauana, Dourados e Miranda. A medida visa prevenir infrações penais e administrativas relacionadas à pesca durante este período crítico de reprodução dos peixes.

O 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) concentrará esforços em municípios chave, realizando barreiras e fiscalização fluvial para coibir não apenas a pesca ilegal, mas também outros crimes ambientais, como desmatamento, exploração ilegal de madeira, incêndios, entre outros. A operação se estende também ao 2º BPM, focado na bacia do rio Paraná, reforçando a vigilância em áreas próximas a cachoeiras e corredeiras.

Além da fiscalização ambiental, a PMA estará atenta a crimes de outra natureza, como tráfico de drogas, porte ilegal de armas, contrabando e roubo de veículos, que possam ocorrer nas proximidades das áreas fiscalizadas.

O CPAmb faz um alerta severo aos pescadores e turistas sobre as consequências do desrespeito à legislação pesqueira. Infratores estão sujeitos a prisão, apreensão de equipamentos e veículos, além de multas que podem variar de R$ 700,00 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20,00 por Kg de pescado irregular encontrado. A operação visa garantir a preservação da vida aquática e a segurança dos cidadãos durante o carnaval, promovendo um ambiente seguro e sustentável para todos.