O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou um aumento notável no Produto Interno Bruto (PIB) de Campo Grande, refletindo o dinamismo econômico da cidade em 2021. Este crescimento, é especialmente marcante no setor de serviços, incluindo comércio varejista, bares, restaurantes e hotelaria.

Em números correntes, o PIB da cidade aumentou de R$ 30,139 bilhões para R$ 34,731 bilhões, posicionando Campo Grande como a 35ª maior economia municipal do Brasil e a terceira no Centro-Oeste, atrás apenas de Brasília e Goiânia.

O setor agrícola, apesar de sua menor representatividade, registrou o crescimento mais expressivo. A produção agrícola saltou de R$ 488 milhões para R$ 817 milhões, elevando a posição de Campo Grande no ranking nacional e estadual. A cidade ultrapassou São Gabriel D’Oeste, destacando-se na agricultura.

Centro de Campo Grande - (Foto: Arquivo)

Na indústria, Campo Grande segue como a segunda maior economia de Mato Grosso do Sul, atrás de Três Lagoas, com um aumento na produção industrial de R$ 4,175 bilhões para R$ 4,351 bilhões.

O setor de serviços, severamente impactado pela pandemia, também mostrou recuperação, com um aumento de R$ 15,061 bilhões para R$ 17,538 bilhões. A cidade manteve sua posição nacional no setor, ocupando a 29ª colocação.

Importante também é o segmento de Administração, Defesa, Educação, Saúde Pública e Seguridade Social, onde Campo Grande se mantém na 14ª posição nacional desde 2016, com um valor de R$ 6,699 bilhões em 2021.

Segundo Adelaido Vila, Secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, o aumento do PIB era esperado, dada a retomada das atividades econômicas na cidade. "As projeções para 2022 e 2023 também são otimistas, com expectativas de continuidade no ciclo de crescimento", explica.