Projeto de Mato Grosso do Sul explora Rota de Integração Latino-Americana em Duas Rodas
A proposta envolve uma viagem de aproximadamente 2.000 quilômetros até o Chile
EXPEDIÇÃOUma iniciativa de Mato Grosso do Sul está trazendo uma perspectiva diferente para a Rota de Integração Latino-Americana (RILA): uma expedição de moto. Luiz Renato, do escritório de Relações Internacionais do estado, propõe a exploração da rota com o objetivo de impulsionar o turismo na região.
A proposta envolve uma viagem de aproximadamente 2.000 quilômetros até o Chile. "Nossa intenção é verificar se a RILA pode ser uma rota viável para motociclistas", disse Luiz Renato. Ele e Paulo Escobar planejam liderar essa viagem.
Luiz conta que não será um problema percorrer esses quilômetros que incluem trechos sem asfaltos, pois está tudo planejado. O mesmo realizou pesquisas sobre a rota e dos equipamentos necessários, como as ferramentas, roupas adequadas e tanque de combustível extra. E frisa que antes de sair também revisou todos os detalhes da expedição, além de realizar revisão nas motocicletas.
A expedição visa testar a resistência dos viajantes e a adequação da infraestrutura da rota para viagens de moto. O foco do projeto é a expansão das opções turísticas na região e o estímulo à integração entre os países envolvidos.
O impacto da expedição no setor de turismo é considerado relevante, com potencial para atrair novos turistas e fomentar o desenvolvimento econômico local. A experiência adquirida durante a viagem pode fornecer informações úteis para futuras políticas de turismo e desenvolvimento regional.
“A expectativa é poder levar todo aprendizado da rota a outros motoqueiros que queiram também percorrê-la e chegar ao Pacífico (Chile) mostrando as dificuldades e o que necessário e para chegar ao destino com segurança”, afirmou Luiz quando questionado sobre o impacto no turismo na RILA.
Outro questionamento feito é sobre o impacto ambiental, como assegurar que a expedição seja realizada de maneira sustentável? “Com bastante planejamento e pesquisa antes de sair, seguindo corretamente as legislações vigentes de cada um dos Países que compõem a Rota Bioceânica, respeitando os limites físicos e promovendo sempre economia nos locais percorridos, é possível fazer essa expedição de maneira sustentável”, finaliza Luiz.
O projeto busca promover uma nova forma de explorar a RILA, com ênfase na experiência pessoal dos motociclistas, e espera contribuir para a diversidade turística da América Latina.