Dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021, colocaram Campo Grande na vice-liderança no ranking de capitais brasileiras em termos de densidade de bicicletas. Os números de ciclistas aumentaram em escala nacional no período pós-pandêmico.

Nesse cenário, a Prefeitura de Campo Grande, em parceria com a Agetran, Sisep, Semadur e Planurb, está planejando o aprimoramento da infraestrutura destinada aos ciclistas. O plano abrangente engloba tanto a revitalização de ciclovias existentes quanto a implementação de novos trajetos cicloviários, visando uma cidade cada vez mais bike-friendly.

Como já noticiado ontem (8) pelo portal A Crítica, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, apresentou à Câmara Municipal um Projeto de Lei que irá implementar um Sistema de Compartilhamento de Bicicletas nos espaços públicos da cidade.

Atualmente são 105 km, ligando distritos-chave de Campo Grande – de José Abrão ao Nova Campo Grande, da Vila Popular à Chácara Cachoeira, e de Taveirópolis ao Tarumã.

Ciclovia em Campo Grande - (Foto: Divulgação)

Projetos financiados por meio de emendas e apoios de organizações como PAC, OGU e SUDECO estão em pleno andamento, prometendo uma renovação significativa nas ciclovias que percorrem vias cruciais, como as avenidas Amaro Castro Lima, Dois, Sete, Annes Salin Saad, Duque de Caxias, entre outras. 

A meta é alcançar além do concreto e asfalto, mirando também em maior alocação de recursos para manutenção das vias e intensificação das campanhas educativas para um trânsito mais seguro e respeitoso.

A chefe da divisão de educação para o trânsito, Ivanise Rotta, esclarece que a bicicleta é um meio de transporte com propulsão humana. “O ciclista, quando não houver existência de ciclovia, tem que andar na mão direita da direção dos carros. Respeitar todas as sinalizações, bem como a faixa de pedestre e parar no semáforo”, reforça. E quando estão na ciclovia, os ciclistas precisam respeitar a lei de velocidade máxima que é de 25 km por hora.