Mato Grosso do Sul confirmou o primeiro caso da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) em um plantel de aves domésticas na cidade de Bonito, a 300 km de Campo Grande. É a terceira identificação em aves domésticas no País.

Segundo o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, as aves em questão eram criadas em uma fazenda. “O produtor notificou as autoridades, incluindo os funcionários da fazenda. Uma análise foi conduzida e enviada ao laboratório em Campinas, onde foi confirmado que se tratava do vírus H5N1, conhecido como influenza aviária”, explica.

Com base nessa confirmação, um plano de ação foi imediatamente implementado para controlar o foco. “A primeira medida adotada foi o sacrifício de todas as aves no local, seguido pela coleta de amostras para exames laboratoriais. As aves sacrificadas foram encontradas em um raio de três quilômetros ao redor do foco. Atualmente, equipes de vigilância estão operando intensamente nessa região para monitorar qualquer possível propagação do vírus nesse raio de três quilômetros. As equipes já estão no local, a área foi interditada e os procedimentos técnicos para eliminar as aves estão em andamento”, detalha.

Com esse novo registro, o Brasil contabiliza 103 focos confirmados da doença, sendo 100 identificados em aves silvestres e os demais três em aves domésticas. Detalhes atualizados e demais informações podem ser acessados no Painel BI, plataforma gerenciada pelo Mapa.

Apesar do alerta, o surgimento do foco em Bonito não implica em barreiras ao mercado internacional de aves do Brasil. Assegura-se que o consumo interno e as exportações de produtos avícolas mantêm sua segurança garantida.