No coração de Mato Grosso do Sul, Fátima do Sul se destaca na luta contra a violência à pessoa idosa. Com uma população crescente de idosos, a cidade está tomando medidas proativas para garantir sua segurança e bem-estar.

Importância da conscientização
Recentemente, o delegado Dr. Cristiano Andre Hein, da 1ª Delegacia de Polícia de Fátima do Sul, falou na Band FM 100,9 sobre a urgência de combater a violência contra os idosos. Ele destacou que, em um país com mais de 33 milhões de idosos, é imperativo conscientizar a sociedade sobre os desafios enfrentados por esta comunidade.

Formas de violência
Idosos, definidos como indivíduos com 60 anos ou mais, estão expostos a várias formas de violência, incluindo física, psicológica, sexual e moral. Dr. Hein enfatizou que até mesmo a discriminação, como insultos e apelidos depreciativos, pode ser considerada violência.

População idosa em MS
Em Mato Grosso do Sul, onde Fátima do Sul está localizada, existem aproximadamente 412 mil idosos, representando 15% da população. Esses números sublinham a necessidade de intensificar as ações de conscientização e combate à violência contra os idosos.

Leis e iniciativas
O estado de Mato Grosso do Sul adotou a Lei nº 5.215/2018, que designa junho como "Junho Prata", um mês dedicado a campanhas de conscientização sobre a violência contra os idosos. Além disso, a ONU estabeleceu 15 de junho como o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.

Crimes cibernéticos
Durante a entrevista, Dr. Hein também abordou a vulnerabilidade dos idosos aos crimes cibernéticos e exploração financeira, especialmente em situações familiares complexas envolvendo herança e cuidados.

Canais de denúncia
O delegado destacou a importância dos canais de denúncia, como o Disque 100, e incentivou o público a fornecer informações detalhadas, como fotos e vídeos, para ajudar nas investigações. Ele também compartilhou o número de plantão da Delegacia de Fátima do Sul, disponível 24/7: (67) 99987 9092.

A luta contra a violência à pessoa idosa requer a união de toda a sociedade. Através da conscientização, denúncias e apoio às iniciativas de proteção, podemos construir uma comunidade mais segura e inclusiva para os idosos.