Opep mantém projeção de 1% do PIB do Brasil em 2023 e reforça alta na produção de combustíveis
O Brasil se manteve entre os países que são previstos para serem os principais impulsionadores da oferta de combustíveis líquidos fora da Opep
PIBA Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua projeção de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá crescer 1,0% em 2023. A informação consta em seu relatório mensal, publicado nesta quinta-feira, 13. Segundo o documento, o país deverá ter alta de 200 mil barris por dia (bpd) em sua produção de combustíveis líquidos em 2023, na comparação anual, para uma média de 4,0 milhões de bpd.
O Brasil se manteve entre os países que são previstos para serem os principais impulsionadores da oferta de combustíveis líquidos fora da Opep, junto a EUA, Noruega, Canadá, Casaquistão e Guiana.
O cartel analisa que a economia do Brasil seguiu desacelerando nos últimos meses, em decorrência de taxas de juros mais elevadas e em meio à inflação alta. "Consequentemente, espera-se um investimento e consumo internos relativamente mais baixos dentro de um espaço fiscal limitado em 2023".
Entretanto, o documento voltou a afirmar que expectativas do comércio externo, apoiadas por uma recuperação da China e por reformas domésticas previstas, que incluem uma reestruturação fiscal - deverão fornecer uma base sustentada para investimento e consumo, e pelo menos apoiar "ao menos crescimento baixo em 2023".
A Opep ainda menciona que a produção de petróleo do Brasil caiu 13 mil bpd em fevereiro ante janeiro, a 3,3 milhões de bpd.