As principais montadoras de automóveis estão suspendendo suas atividades produtivas em diversas fábricas no Brasil. Empresas como Stellantis, Hyundai, General Motors e Volkswagen estão tendo que lidar com a queda nas vendas e a falta de componentes, o que as levou a tomar medidas para readequar seu volume de produção.

A Volkswagen já havia anunciado que iria paralisar a produção na planta de Taubaté (SP) por 10 dias, a partir de 27 de março. A medida afetará cerca de 2 mil trabalhadores. A suspensão acontece devido à crise na cadeia de fornecimento de componentes e à necessidade de manutenção na linha de produção.

A Hyundai também anunciou que irá suspender as atividades produtivas nas linhas de montagem da planta de Piracicaba (SP) até o próximo dia 3 de abril. Os modelos HB20, HB20S e Creta são produzidos nesta fábrica. No entanto, as operações na fabricação de motores seguem normalmente.

Já a Stellantis suspendeu a produção na fábrica de Goiana (PE), onde são produzidos os modelos Jeep Compass, Renegade, Commander e a picape Fiat Toro. A suspensão deve durar 18 dias, começando em 22 de março e seguindo até 9 de abril em um dos turnos. Os outros dois turnos serão paralisados por 10 dias, de 27 de março a 5 de abril. As fábricas de Betim (MG) e Porto Real (RJ) não serão afetadas. A paralisação tem como objetivo “ajustar o volume de produção à disponibilidade de componentes”, informou a empresa.

Por fim, a General Motors concederá férias coletivas para 80% dos 4.000 funcionários que trabalham na planta de São José dos Campos (SP) a partir do dia 27 de março. A suspensão das atividades irá durar até 13 de abril e afetará a produção de utilitários esportivos S10 e Trailblazer, além de motores e transmissões. A empresa justificou a medida como forma de readequar a produção em meio à queda nas vendas.

Com essas paralisações, fica claro que as montadoras de automóveis estão enfrentando um cenário desafiador no Brasil. A falta de componentes e a queda nas vendas são fatores que estão afetando significativamente a produção dessas empresas, o que as levou a adotar medidas como a concessão de férias coletivas e a suspensão das atividades produtivas em algumas fábricas.