O caso de Sophia de Jesus OCampo, uma menina de 2 anos, vítima de homicídio qualificado e estupro, está sendo investigado com rigor pelo Ministério Público e pela polícia de Mato Grosso do Sul. A denúncia contra a mãe e o padrasto da criança foi recebida na quinta-feira (9) e o processo está sendo conduzido com sigilo pelo juiz Carlos Alberto Garcete da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O resultado do laudo apontou traumatismo raquimedular na coluna cervical e violência sexual antiga. A mãe e o padrasto da criança estão presos desde o dia dos fatos, e o advogado de defesa do padrasto, Pablo Buarque Gusmão, afirmou o direito ao contraditório e ampla defesa, mas também denunciou ataques nas redes sociais contra familiares do casal. A prisão preventiva foi decretada para preservar as provas e garantir sua veracidade.

Investigações da polícia revelaram tentativas de mentira por parte do casal e a possibilidade de materiais pornográficos nos aparelhos eletrônicos apreendidos. Sophia já tinha 30 atendimentos médicos registrados e o pai da criança já tinha denunciado maus-tratos.

A série de abusos e agressões contra Sophia foi revelada na noite de 26 de janeiro, quando a menina deu entrada na UPA já sem vida. A mãe da criança alegou que a filha começou a passar mal na noite anterior, mas não denunciou o abuso.