Presidente do Concen defende limites da MMGD para não sobrecarregar consumidores
Rosimeire destacou o vultoso contingente de pedidos protocolados, conforme dados da Abradee, que somam 49.431 Mw muito superiores ao previsto no planejamento do setor no PDE
ENERGIA ELÉTRICAEm reunião de diretoria realizada nesta terça-feira (7), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a presidente do Concen, Rosimeire Costa, fez sustenção oral solicitando limites temporais para a expansão da mini e micro geração distribuída de forma a não sobrecarregar os consumidores cativos, uma vez que a sobrecontratação e subsídios que impactam na tarifa. Neste cenário, o Concen defende que a Aneel mantenha a regra da REN 1000 sobre solicitação de conexão.
O processo em análise tratou do Resultado da Consulta Pública nº 51/2022, instituída com vistas a obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento dos regulamentos aplicáveis à micro e minigeração distribuída, em função da Lei nº 14.300/2022, e no art. 1º da Lei nº 14.120/2021.
"Viemos falar da missão da Aneel, de equilíbrio em benefício da sociedade", iniciou a presidente, lembrando que na última semana houve audiência pública da Revisão Tarifária Periódica, com presença da Agência Reguladora, em Campo Grande.
Rosimeire destacou o vultoso contingente de pedidos protocolados, conforme dados da Abradee, que somam 49.431 Mw – muito superiores ao previsto no planejamento do setor no PDE. Até 2032 chegaria a um cenário de 77.331 Mw (dados da EPE). "O que vai acontecer com nosso projeto daqui a cinco anos na área de concessão na Energisa em Mato Grosso do Sul? Eu vou ter um estressamento da rede, trocar cabo, transformador". Observou, ainda, que a pressão nestes números refere-se a grandes geradores centralizados e não às pessoas que investiram com intuito de aliviar o orçamento. Confira o vídeo: