O Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande, recorreu à Justiça do Trabalho para barrar a greve dos motoristas anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG) para quarta-feira (18). A empresa alega que a greve é ilegal e espera uma decisão ainda hoje. O presidente do sindicato, Demétrio Ferreira, afirmou que a paralisação é necessária devido à falta de diálogo e compromisso por parte da empresa, que não tem aberto negociações para atender as demandas dos trabalhadores. A greve tem como objetivo pressionar o Consórcio Guaicurus a restabelecer as negociações.

De acordo com fontes do consórcio, a greve foi anunciada após uma reunião entre os trabalhadores e a diretoria da empresa, onde a empresa teria se recusado a ouvir as demandas da categoria e a negociar com os funcionários. A empresa afirmou que não está aberta ao diálogo devido ao reajuste da tarifa, que ainda estaria indefinido para este ano.

A greve tem como objetivo pressionar a empresa a restabelecer as negociações para sanar as demandas da categoria, incluindo reajustes salariais e melhores condições de trabalho. O sindicato afirmou que a paralisação será realizada independentemente da decisão da justiça, a menos que a empresa esteja disposta a negociar e atender as demandas da categoria.

A Justiça do Trabalho irá analisar o pedido do Consórcio e emitir uma decisão ainda nesta terça-feira. Enquanto isso, os moradores de Campo Grande se preparam para possíveis transtornos causados pela greve, caso ela seja realizada. A empresa já adiantou que irá providenciar alternativas para minimizar o impacto na população, caso a greve seja autorizada.