Eduardo Riedel divulga planejamento de secretarias a partir do ano que vem; confira
As 11 pastas serão mantidas
TRANSIÇÃOEm coletiva realizada nesta manhã (6) na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que não terá criação ou diminuição de secretarias a partir do ano que vem. Segundo ele, as 11 pastas serão mantidas.
“Tudo está sendo feito com muito cuidado e cautela, olhando o que é entregue em termos de política pública em cada uma dessas áreas. Não houve aumento de secretarias ou diminuição. Permanecemos com o mesmo número, mas houve mudanças de conceito em algumas pastas”, explicou.
Um exemplo é a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) que agora será intitulada Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog). “A Seinfra é a ferramenta, condução, obra, ponte... Mas pensar em logística que é a ferrovia, quais as estradas prioritárias, ações que precisamos pensar para gerar mais resultados, a partir de agora será da Seilog, no lugar da Seinfra. Outro exemplo é a MS Gás, que sai da Seinfra e agora passa para a Semagro, pois gás é uma política de energia indústria para as empresas e cidades”, explicou.
A coletiva aconteceu nesta manhã (6) na ALEMS - Foto: Iury de Oliveira
Além dessas, outras pastas apenas mudam de nome, enquanto alguns órgãos mudam de alçada. É o caso da Superintendência de Gestão de Informação (SGI), que sai da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e vai para a Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov).
Outro destaque é a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) que hoje está sendo comandada por Jaime Verruck. A pasta será renomeada para Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que não haverá criação ou diminuição nos números das secretarias a partir do ano que vem - (Foto: Iury de Oliveira)
Em relação aos titulares das secretarias, Riedel afirma que os nomes vão passar a ser discutidos hoje. “Como sempre falei, vamos discutir a estrutura primeiro, a ALEMS vai debater, dialogar, questionar, mas hoje já começamos a montar o quebra-cabeça para que cada um possam a partir do 1º de janeiro começarem a trabalhar”, explica.
O presidente Paulo Corrêa (PSDB) informou que o tramite do projeto será em regime de urgência. “Aprovamos com os deputados um acordo de liderança para o regime de urgência. Faremos duas sessões extraordinárias, dias 21 e 22, pois são dois projetos, um da restruturação e outro da reacomodação conceitual. As comissões temáticas irão trabalhar de forma ágil para que no dia 1º de janeiro, ao darmos posse, o govenador eleito possa administrar com a nova formatação organizacional”, explicou Corrêa.
Das 11 atuais secretarias, apenas a de Educação não sofreu alteração. “O organograma apresentado visa otimizar a estrutura de governo para dar resultado eficiente para sociedade. Esse é um processo contínuo”, disse Riedel.
O presidente Paulo Corrêa (PSDB) informou que o tramite do projeto será em regime de urgência
Turismo também foi outra área que citada pelo governador eleito. “Turismo, cultura e esporte têm uma conexão muito forte para o desenvolvimento e transversalidade dessas políticas públicas. São mudanças dessa natureza que priorizamos. Ressaltando que não são alterações de nomenclaturas, mas conceituais e de atribuições”, afirmou. Na área social, a área de Trabalho irá para secretaria específica de Desenvolvimento Econômico, enquanto Direitos Humanos e Assistência Social serão tratadas como políticas públicas de resgate, transferência de renda e proteção.
As principais mudanças serão: Qualificação profissional e trabalho; Inovação, Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente, Desenvolvimento econômico sustentável; Agricultura familiar, de povos originários e comunidades tradicionais; Transformação digital; Direitos humanos; Assistência social; Segurança pública; Justiça; Gestão do municipalismo e da estratégia de governo; Licitações; Comunicação com a sociedade; Relações Internacionais; Parcerias Estratégicas; Defesa e Proteção da Vida Animal; Logística, Governança e Gestão Hospitalar.
“O eixo central é a eficiência. Poderíamos aumentar as secretarias, porém, preferimos manter uma linha de otimizar o trabalho de governo num modelo enxuto, mas garantindo a dimensão da política pública”, ressaltou. Confira o organograma completo: