Da Redação | 02 de setembro de 2022 - 15h35

Pollon pede isenção de ICMS sobre comércio de armas e munições

Pollon percorre e recebe apoio dos clubes de tiro de todo Estado e anunciou esta proposta no Clube de Tiro Target, em Campo Grande

ELEIÇÕES 2022
Sérgio Ribeiro (com arma) recepcionou Marcos Pollon e Eduardo Bolsonaro, em Dourados - (Foto: Reprodução)

Marcos Pollon, candidato a deputado federal pelo Partido Liberal (PL) em Mato Grosso do Sul, vai apresentar para três dos oito candidatos e candidatas ao Governo do Estado, sua proposta de isenção da cobrança dos 25% de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias) sobre a venda de armas e munições. 

Pollon percorre e recebe apoio dos clubes de tiro de todo Estado e anunciou esta proposta no Clube de Tiro Target, em Campo Grande. O presidente, Lucas Herculano Rosa reuniu associados e declarou total apoio a candidatura de Marcos Pollon, assim como tem acontecido com todos os demais clubes visitados. O Comando Militar do Oeste, sediado em Campo Grande, confirmou, recentemente, a existência de 16 mil caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) no Estado. 

A intenção de Pollon é saber qual candidato irá assumir este compromisso com o setor de comércio de armas e munições, em franco crescimento em todo país, principalmente em Mato Grosso do Sul. Para isso, desafia os candidatos Capitão Contar, Eduardo Riedel e André Puccinelli, os quais considera simpáticos a causa armamentista, a receber a proposta em audiência oficial neste período de campanha eleitoral. 

“Nossa proposta de isenção é feita em nome do agronegócio, que precisa do controle da praga que representa o javali para a lavoura; da crescente quantidade de atiradores esportivos, e isto representa maior venda de armas; e das forças de segurança”, justifica Pollon. Ele esta seguro de que a arrecadação é ínfima e de que a isenção não representa impacto negativo a receita.

O comerciante de armas e munições Sérgio Ribeiro, de Dourados, comemorou a iniciativa de Marcos Pollon. “A importância da isenção é o incentivo a uma imensa demanda que vem sendo covardemente reprimida nas últimas décadas por questões ideológicas. Incentivar o comércio de armas e munições provocará um aquecimento econômico instantâneo e permanente, além de possibilitar às pessoas de baixa renda que exerçam seu direito de legítima defesa possuindo ou portando uma arma de fogo”,  disse. 

Para ele, o aquecimento econômico ainda geraria empregos diretos e indiretos, culminaria em dissuasão da criminalidade e estaria respeitando a vontade popular manifestada no referendo 2005, quando maioria absoluta apresentou-se a favor do comércio de armas e munições no Brasil. Sérgio esclarece, também, que “o imposto sobre estes itens é um dos mais altos do país. No estado do MS, por exemplo, são absurdos 25% de ICMS.”