Da Redação | 20 de agosto de 2022 - 09h30

Após forte chuva e tempo gelado, Campo Grande inicia próxima semana com melhoras no clima

Entre os dias 17 e 18, choveu mais de 133 milímetros na Capital. Um grande número quando a média histórica de chuvas para o mês é de 38 milímetros a 42 milímetros

CLIMA
Chuva destelhou várias residências em Maracaju - (Foto: Divulgação)

Há tempos não se via tanta chuva em Campo Grande como na última semana. Só para se ter noção, não se chovia assim desde o mês de agosto desde 1998. Foram registrados 222 milímetros de chuva na região do Anhanduizinho, segundo dados da estação de meteorologia da Uniderp.

Para hoje (20), há sol com algumas nuvens e sem possibilidade de chuva. A ‘Cidade Morena’ pode atingir mínimas de 9° C e máximas de 20° C. Amanhã (21), não se muda muita coisa e há sol com algumas nuvens e sem possibilidade de chuva. A ‘Cidade Morena’ pode atingir mínimas de 11° C e máximas de 25° C.  Na segunda-feira (22) a situação se assemelha com os últimos dois dias. As mínimas podem chegar aos 15° C com máximas de até 27° C, sem previsão de chuva. As informações são do Climatempo.

Entre os dias 17 e 18, choveu mais de 133 milímetros na Capital. Um grande número quando a média histórica de chuvas para o mês é de 38 milímetros a 42 milímetros.


A forte chuva destelhou várias residências em Maracaju

Ao longo da semana 11 bairros chegaram a ficar sem energia elétrica. Segundo a Energisa, parte dos bairros que enfrentaram dificuldades foram: Jardim Centenário, Moreninha, Nova Lima, Conjunto Aero Rancho, Parque dos Novos Estados, Chácara dos Poderes, Parque Residencial Rita Vieira, Guanandi, Tiradentes, Parque do Lageado e Jardim Centro Oeste, além do Centro da Capital. “A empresa segue com seu plano de contingência para situações de emergência e vem atuando com mais profissionais em cinco vezes o número de equipes no atendimento em campo”, disse a empresa por meio de nota.

Desde a última terça-feira (16) até quinta, foram registrados 540 mil descargas elétricas, em todo o Estado. A velocidade dos ventos chegou a 85 km/h.

Mato Grosso do Sul – A região Sul do Estado foi a mais castigada, já que choveu sem parar na fronteira de MS com o Paraguai. Em algumas regiões, a precipitação acumulada superou os 100 milímetros.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), na região sul, o maior volume de chuva até agora é de Maracaju, a 159 km de Campo Grande, com 114 milímetros acumulados em 4 dias.

No município, inclusive, o temporal derrubou árvores, destelhou casas, paralisou semáforos e deixou algumas residências sem energia elétrica. Houve um acumulado de 40 milímetros de chuva em cerca de 30 minutos.

Em Dourados, agosto já é o mais chuvoso dos últimos 21 anos. A Embrapa Agropecuária Oeste informou que o volume de chuva do dia 1º até o dia 17 superou a precipitação acumulada nos 31 dias desse mês desde 2001, quando os dados começaram a ser registrados. Nos 18 primeiros dias deste mês, a chuva acumulada em Dourados é de 178 milímetros – 80 dos quais caíram entre 0h e 13h de quinta-feira (18). Cada milímetro corresponde a um litro de água por metro quadrado.