MS tem oito casos de varíola dos macacos e uma morte em investigação
Paciente era um homem de 31 anos residente de Camapuã, que faleceu em Campo Grande com suspeita da doença
POSSÍVEL MORTEA Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) divulgou nesta segunda-feira (8) mais um boletim epidemiológico com dados sobre os casos de varíola dos macacos. Até o momento, são oito casos confirmados em Mato Grosso do Sul, sendo sete em Campo Grande e um em Itaquiraí. Além disso, há a investigação de 12 suspeitos. Um desses é um homem de Camapuã de 31 anos que veio a óbito. Os materiais genéticos foram encaminhados a um laboratório de referência no Rio de Janeiro e não tem previsão de confirmação.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Flavio Britto, o homem era morador de Camapuã e foi transferido para Campo Grande após sofrer um Acidente Vasculas Cerebral (AVC). O óbito que pode ter acontecido em decorrência da varíola foi no último sábado (6).
Todos os casos confirmados em Mato Grosso do Sul, de acordo com o boletim da SES são de pessoas do sexo masculino. A Capital tem quatro suspeitas, Três Lagoas mais três, Corumbá, Cassilândia, Ponta Porã, Camapuã e Bandeirantes têm uma cada. Os pacientes estão na faixa dos 20 aos 49 anos.
Desde o mês de maio, o Estado registra notificações da varíola dos macacos. No primeiro mês, foi apenas um paciente. Em junho, foram dois. Julho foram 14 e agosto nos primeiros oito dias foram mais 10 notificações.
Os principais sintomas apresentados pelos pacientes confirmados com a doença são a erupção cutânea, inchaço no pescoço, febre súbita, fraqueza, calafrios e dor de garganta. Outros sinais como dores retais, hemorragias, dores musculares também foram relatados no boletim.
Os dados da Secretaria trazem também o perfil de infecção dos casos confirmados: 25% tiveram contato com viajantes; 75% tiveram contato íntimo com parceiro desconhecido e 25% contato com caso provável.
Ao todo, o Brasil tinha até sábado 2.108 casos confirmados de varíola dos macacos. A primeira morte foi no dia 29 de julho em Minas Gerais. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, foi a única pela doença.