A garantia é do governador André Puccinelli, que anunciou ontem (16), durante assinatura que tornou lei os programas, a pretensão de elevar o número de benefícios.

  A Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), responsável pela gestão dos programas propôs a expansão. A mesma sugestão foi feita, em forma de desafio, pelo Pró-reitor de Extensão da Uniderp/Anhanguera, professor Ivo Arcângelo Vendrúsculo, em nome de todas as instituições de ensino superior parceiras do governo na concessão das bolsas.

  “Vamos aumentar o número de vagas. Vamos construir cidadãos que um dia estarão usando as posições que nós temos hoje na sociedade”, pediu, num chamado ao governo e às universidades. O professor classificou o Programa Vale Universidade como “inteligente e justo” e defendeu que investimentos como esse são necessários para elevar os índices de acesso ao ensino superior no Brasil, que apontam que apenas 15% dos jovens chegam à universidade e somente 8% terminam a formação.

  Em resposta, o governador anunciou que a quantidade de estudantes atendidos vai aumentar, tanto no Programa Vale Universidade quanto no Vale Universidade Indígena. O montante de crescimento ainda será avaliado pelo governo e os percentuais em cada categoria serão diferenciados, de acordo com a demanda. “Vamos aumentar os programas, dos brancos e dos indígenas, no tamanho das populações, para fazermos com mais equidade”. André acenou com a perspectiva de chegar a até 1.000 auxílios no total, e, em entrevista após o evento, chegou a citar números entre 1.200 e 1.500 bolsas.

  Para os indígenas, o governador indicou que, além de mais bolsas, o programa poderá ser aprimorado com a concessão de auxílios extras para transporte das localidades distantes até os centros de ensino, ou mesmo com a implantação da Casa do Estudante Indígena.