Da Redação | 08 de junho de 2022 - 15h10

Corumbá registra nova morte por leishmaniose visceral

A confirmação da morte foi divulgada ontem (7) pela Secretaria Municipal

DOENÇA
Mosquito transmissor da leishmaniose - (Foto: Reprodução)

Corumbá, a 450 km de Campo Grande, registrou a terceira morte por leishmaniose visceral em 2022. O novo óbito é uma menina de um ano, que foi internada no dia 1º de junho, na Santa Casa de Corumbá, precisou ser transferida e veio a óbito no último dia 3, na Santa Casa de Campo Grande. A confirmação da morte foi divulgada ontem (7) pela Secretaria Municipal.

A pasta informou que todas as medidas cabíveis já foram adotadas. No dia 02 de junho, foi realizado bloqueio mecânico e químico na região que a criança morava; armadilhas foram colocadas para captura e análise dos mosquitos e um mutirão para retirada de materiais inservíveis das residências e terrenos baldios.

O primeiro óbito registrado na cidade foi em 03 de abril, de um idoso, de 64 anos, cardiopata, morador do Assentamento Paiolzinho. A segunda morte foi um mês depois, em 03 de maio, de morador de 74 anos, do bairro Guanã.

A Secretaria de Saúde de Corumbá reforçou que realiza todos os finais de semana mutirão de limpeza em locais em que há maior incidência de notificações de dengue e leishmaniose, e destacou a importância da população colaborar e manter seus quintais limpos, fazer o descarte correto do lixo e manter suas casas sem foco dos mosquitos.

Diferente do Aedes aegypti, o mosquito palha, transmissor da leishmaniose, não se desenvolve em água limpa e parada, mas em locais onde a umidade e o lixo orgânico prevalecem.

A leishmaniose visceral é transmitida por meio da picada do insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário leishmania chagasi, causador da leishmaniose visceral. Com informações do Diário Corumbaense.