Da Redação | 17 de maio de 2022 - 11h00

Com três casos em investigação em MS, saiba mais sobre a hepatite de origem aguda desconhecida

Muitas preocupações já estão existindo em torno do assunto, principalmente sobre os principais sintomas da doença

SINAIS DA DOENÇA
Febre é um dos sintomas - (Foto: Freepik)

Mato Grosso do Sul está com três casos suspeitos da hepatite de origem aguda desconhecida que tem afetado várias crianças em algumas parte do mundo. São dois casos em Campo Grande, em crianças de 14 anos e 10 anos. E outro do município de Ponta Porã, de 16 anos. Os casos seguem em investigação.

Muitas preocupações já estão existindo em torno do assunto, principalmente sobre os principais sintomas da doença. Os principais sintomas registrados em hospitais de todo o mundo são icterícia (pele e parte branca dos olhos amareladas), que se dá pela incapacidade do fígado no processamento ideal de glóbulos vermelhos do sangue, e manifestações gastrointestinais, como dor abdominal, vômito, diarreia e náusea.

Outros sinais de doença aguda do fígado podem incluir:

• febre;
• cansaço;
• perda de apetite;
• dor abdominal;
• urina escura;
• fezes de cor clara;
• dor nas articulações.

Como é feito o tratamento? - Os pacientes que apresentem sintomas de hepatite, seja qual for a origem, devem ser tratados de forma a aliviar esses sintomas e deixá-los estáveis. Uma dieta adequada e repouso podem ser suficientes em alguns casos. A maioria deles evolui sem complicações.

Todavia, em indivíduos com insuficiência hepática a única solução é o transplante de fígado.

Como proteger as crianças e adolescentes? - O desconhecimento que ainda existe acerca desse tipo de hepatite faz com que medidas de controle eficazes não possam ser estabelecidas, segundo o ECDC.

Como é algo ainda raro, o mais indicado por especialistas é que os pais observem os sintomas da doença e, ao suspeitarem de hepatite, procurem um serviço de saúde.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) realizou uma webconferência com os 79 municípios sobre eventuais casos prováveis no Estado. Entre elas, a SES alerta que os profissionais precisam estar atentos aos sintomas e notificar a pasta na definição de casos prováveis.