Secretaria confirma que MS está com três casos suspeitos da hepatite 'misteriosa'
A doença está atingindo crianças e adolescentes entre um e 16 anos, e tem sintomas similares às hepatites conhecidas, mas sem a presença dos vírus clássicos, tendo uma morte confirmada pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
PREOCUPANTEMato Grosso do Sul está com três casos suspeitos da nova hepatite misteriosa aguda grave que já está sendo confirmada em várias partes do mundo. São dois casos em Campo Grande, em crianças de 14 anos e 10 anos. E outro do município de Ponta Porã, de 16 anos.
A doença está atingindo crianças e adolescentes entre um e 16 anos, e tem sintomas similares às hepatites conhecidas, mas sem a presença dos vírus clássicos, tendo uma morte confirmada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Hoje (16) a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS) realizou uma webconferência com os 79 municípios sobre eventuais casos prováveis no Estado. “A SES/MS esclarece que o CIEVS Estadual vem acompanhado e que está seguindo as orientações do Ministério da Saúde e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional e que a cada nova orientação é transmitida para os municípios”, disse a pasta por meio de nota.
O que é? - Novas pesquisas apontaram a teoria de que uma infecção prévia provocada pelo Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, pode ter relação com a doença que já provocou mais de 300 casos pelo mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O artigo levanta a possibilidade de o Sars-CoV-2 ter efeitos prolongados no organismo que eventualmente propiciem a inflamação exacerbada quando as crianças são infectadas pelo adenovírus. Eles explicam que o vírus da Covid-19 forma reservatórios que persistem no trato gastrointestinal mesmo após a infecção e podem levar à liberação repetida de proteínas virais que ativam células imunes.
O artigo levanta a possibilidade de o Sars-CoV-2 ter efeitos prolongados no organismo que eventualmente propiciem a inflamação exacerbada quando as crianças são infectadas pelo adenovírus. Eles explicam que o vírus da Covid-19 forma reservatórios que persistem no trato gastrointestinal mesmo após a infecção e podem levar à liberação repetida de proteínas virais que ativam células imunes.
A SES alerta que os profissionais precisam estar atentos aos sintomas e notificar a pasta na definição de casos prováveis.
Casos investigados pela doença no País:
São Paulo: 14
Minas Gerais: 7
Rio de Janeiro: 6
Paraná: 2
Pernambuco: 3
Santa Catarina: 3
Rio Grande do Sul: 3
Mato Grosso do Sul: 3
Espírito Santo: 1
Goiás: 1
Maranhão: 1
Casos descartados
Minas Gerais: 1
São Paulo: 1
Paraná: 1