De olho na corrida eleitoral, a deputada federal e pré-candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto (União Brasil) confirmou em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta segunda-feira (25) que está trabalhando para trazer um homem para ser seu vice na chapa.

“Temos até o período das convenções para poder decidir isso. Eu penso que é bacana esse equilíbrio de termos em nossa chapa um homem e uma mulher. Eu nunca achei que a gente precisa governar só com mulheres e sempre entendi que não pode ser só com homens. O olhar dos dois é que pode fazer a diferença. Vamos fazer essa discussão até o período das convenções. Acredito que até o mês de junho teremos um nome definido”, explica.

Modesto ainda comentou sobre a possibilidade de “amarelar” e se unir aos seus concorrentes. “Se tem uma coisa que os adversários têm feito é tentar vender uma ideia de que eu não serei candidata. Primeiro eu quero dizer que não há composição com alguém no momento. Pelo menos da minha parte de deixar de ser pré-candidata a governadora. Sou pré-candidata e daqui a pouco com o registro da candidatura a partir do momento que a lei permitir, serei candidata ao Governo do Estado”, afirma.

Sobre a relação com PSDB, Rose afirma que estava sendo “deixada de lado” há um tempo, e por isso a mudança de casa após um longo período na sigla. “Não é nem o fato de tentar se desvincular, o PSDB vem fazendo algumas opções neste sentido há algum tempo. Tive algumas surpresas para esta eleição. Pelo fato do PSDB já ter apoiado o ex-prefeito de Campo Grande, eu esperava uma retribuição, devolvendo o apoio ao partido. A gente contava muito com isso. Não é surpresa o PSDB não me apoiar, porque isso aconteceu em 2020. Eu pedi para me candidatar, mas não me deixaram. Eu não preciso tentar me desvincular, o próprio PSDB já me desvinculou”, lamenta.

Sobre a recente aliança dos 71 prefeitos de MS a chapa de Eduardo Riedel, Modesto afirma que quem decide é o povo. “Teremos uma eleição bastante disputada, talvez seja uma das mais de Mato Grosso do Sul. O que é muito bom para o eleitor que terá várias opções. Cada um teve a sua oportunidade ao longo da sua vida seja ocupando mandato parlamentar, governador ou secretário. Estou sintonizada com o eleitor, não desprezando o apoio de ninguém, todo apoio é bem-vindo. O nosso plano de governo não será feito dentro de uma sala ouvindo técnicos e ponto. Não, nós vamos ouvir os técnicos e também trazer o sentimento que vem da rua”, diz.