A Santa Casa de Campo Grande ativa a partir de amanhã (29) os leitos para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso do crack, álcool e outras drogas.

Com a ala recém revitalizada, investimento de cerca de R$ 66 mil do Ministério da Saúde para sua habilitação, o setor contará com quatro enfermeiros e mais 20 técnicos em enfermagem, além do suporte da equipe multiprofissional do hospital. Um serviço estruturado para prestar apoio à rede de saúde, conforme ressalta o presidente da Santa Casa, Heitor Rodrigues Freire. “Estamos aqui hoje cumprindo a nossa missão de curar pessoas e salvar vidas. E desta vez, com a oportunidade de reabertura de um serviço ainda mais estruturado e integrado à Sesau. Essa união de esforços entregará aos internos mais qualidade assistencial e será também uma parte importante da Rede de Atenção Psicossocial”, destacou Heitor.

O secretário municipal de saúde, Dr. José Mauro Filho, representando o prefeito, Marcos Trad, ressaltou que o início do serviço é de muita emoção e representatividade à população, fruto da importante ação entre a Santa Casa e os governos Municipal, Estadual e Federal, através do Ministério da Saúde. “Com a habilitação desses leitos, os pacientes que necessitarem serão referenciados pela regulação e atenderá a população pelo SUS. Neste ano, em Campo Grande, houve um aumento de 16% da atenção psicossocial, em com esse novo serviço, serão agora 128 leitos para atender toda a demanda que está crescente”, explicou José Mauro.

A inauguração aconteceu ontem (27)

Os 20 novos leitos na Unidade de Saúde Mental da Santa Casa, serão custeados através de termo aditivo no valor de R$ 75 mil, considerado R$ 50 mil do governo Federal e R$ 25 mil pelo Governo de Mato Grosso do Sul, conforme contrato. Além disso, haverá metas estabelecidas e que serão avaliadas trimestralmente pela Divisão de Monitoramento Hospitalar (DMH) e pela Comissão de Acompanhamento à Contratualização (CAC) da Instituição, para o cumprimento de ambas as partes.

Para “rodar” o serviço, a regulação de 100% dos leitos será feita por parte da Sesau, além de implantar fluxos que garantam o tempo de rotatividade de 7 a 15 dias dos leitos e providenciar o eixo de saída após alta. E em contrapartida, a Santa Casa, disponibilizará a ambiência adequada ao atendimento proposto com serviços de hotelaria e farmácia, transporte dos pacientes pelos meios oficiais do Sistema Único de Saúde (SUS), e principalmente, fornecer medicamentos devidamente cobertos pelo SUS.