Ômicron é variante dominante nos EUA, mas Casa Branca descarta lockdown
Os números dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) mostraram um aumento de quase seis vezes na participação da Ômicron nas infecções em apenas uma semana
INTERNACIONALA Ômicron superou outras variantes do coronavírus e agora é a versão dominante nos Estados Unidos, respondendo por 73% das novas infecções na semana passada, disseram autoridades federais de saúde hoje. Os números dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) mostraram um aumento de quase seis vezes na participação da Ômicron nas infecções em apenas uma semana, segundo a Associated Press.
Em grande parte do país, a prevalência de Ômicron é ainda maior. É responsável por cerca de 90% das novas infecções na área de Nova York, no Sudeste, no Centro-Oeste industrial e no Noroeste do Pacífico. A taxa nacional sugere que mais de 650.000 infecções pela cepa ocorreram nos EUA na semana passada. A diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse que os novos números refletem o tipo de crescimento visto em outros países. "Estes números são nítidos, mas não surpreendem", disse ela.
Enquanto isso, Jen Psaki, a secretária de imprensa da Casa Branca, fez uma prévia de parte do conteúdo dos comentários planejados pelo presidente Joe Biden em discurso marcado para amanhã. "Este não é um discurso sobre lockdown", disse ela em coletiva de imprensa. "O presidente terá mais a dizer amanhã sobre nossos esforços para expandir o acesso" aos testes e vacinas da covid-19, acrescentou a porta-voz. Ainda segundo Psaki, Biden deverá se direcionar aos não vacinados, indicando que eles deverão seguir liderando as hospitalizações e mortes.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, anunciou hoje o cancelamento do tradicional evento de ano novo na Trafalgar Square. "Devido ao aumento de casos da covid-19, tomamos a difícil decisão de cancelar o evento. A segurança dos londrinos deve estar em primeiro lugar", afirmou o prefeito em seu Twitter.