A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) confirmou ontem (16) três casos da nova Influenza H3N2 Darwin. Alguns estados brasileiros, como Rio de Janeiro e São Paulo, emitiram alerta de epidemia da doença em suas regiões. Com o avanço da pandemia da Covid-19 no mundo, após surgimento da nova cepa, é importante conseguir diferenciar a nova H3N2 da Sars-cov 2, vírus que fazem parte da categoria gripe.  

De início, as duas doenças podem ser confundidas, mas é  possível identificar as diferenças nos sintomas entre a Influenza e Covid-19. São eles:

Influenza: É denominada como “gripe”, e os sintomas são agudos desde os primeiros dias da infecção. Vão de febre alta, calafrios, dores musculares, tosse, dor de garganta, intenso mal-estar, perda de apetite, coriza, congestão nasal (nariz entupido), até irritação nos olhos.

No caso da Covid-19, a doença evolui a partir do sétimo dia, o que pode agravar o quadro de insuficiência respiratória. A nova cepa “ômicron”, tem sido estudada e observada para resultados mais certeiros. 

Os sintomas das cepas anteriores (Delta e Gama), se caracterizam em: Dor de garganta, dor no corpo, congestão nasal, problemas estomacais e diarreia, perda do olfato e do paladar, dor de cabeça, fadiga muscular, febre e tosse. 

Apesar desses serem os sintomas padrões, cada vírus se manifesta de forma diferente em todas as faixas etárias. 

Ao apresentar qualquer dos sintomas acima, é necessário isolamento de cinco a seis dias, consumo alto de água e repouso, caso sinta falta de ar ou tenha alguma comorbidade, um médico deve ser consultado. 

Como evitar 

Com a flexibilização nas medidas de biossegurança contra a pandemia, como o uso de máscaras, distanciamento social, higienização frequente das mãos e objetos pessoais, além da baixa adesão na vacinação da influenza, o H3N2 tem circulado muito mais neste final de ano. Por isso, para evitar o contágio de ambas as infecções, é necessário manter os protocolos de proteção e higiene.