Com a proximidade do verão e do período chuvoso, os casos das arboviroses começam a aumentar, como a dengue, zika, chikungunya e a leishimaniose. Atualmente Mato Grosso do Sul é o quarto Estado do País que registra a maior incidência da dengue, sendo que 25 municípios do já estão em alta incidência, registrando acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Até o momento, 13 pessoas faleceram em decorrência da doença.

Dos 79 municípios, 31 municípios tem baixa incidência, 25 alta incidência, 21 incidência moderada e dois municípios sem casos prováveis. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico, mulheres (55,8%) se infectam mais com o vírus da dengue do que homens (44,2%).

Em Campo Grande, partir deste mês, as ações de combate ao Aedes aegypti, serão intensificadas para reduzir ao máximo os casos de doenças provocadas por ele no ano que vem. Ao todo, serão 90 dias de força-tarefa, envolvendo todas as secretarias do município, nas sete regiões da cidade. 

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Mato Grosso do Sul (Cosems/MS), Rogério Leite reforça a importância do trabalho da população. "Neste período, temos que fazer um intenso trabalho educativo e preventivo, visando evitar um surto nos meses de pico, que geralmente inicia-se em dezembro e segue em curva ascendente até março. MS é um estado endêmico, que sofre com este problema há anos. É preciso que todos entendam que o combate à doença é uma função do poder público e de toda a população", explica. 

No ano passado, MS teve 52.281 notificações de dengue e 43 óbitos. Em 2021 até o momento, as vítimas são dos municípios de Anaurilândia (1), Aparecida do Taboado (1), Caarapó (1), Campo Grande (2), Corumbá (2), Dourados (2), Ivinhema (1), Nova Alvorada do Sul (1) e Três Lagoas (2).