Entidades do comércio manifestam repúdio por assédio moral em Carrefour de Campo Grande
As diretorias das entidades foram até o Carrefour pedir as devidas providências e conversar também com outros funcionários para saber a extensão do problema
DEFESAA situação envolvendo um funcionário do Carrefour em Campo Grande, por uma supervisora da empresa, provocou indignação das entidades de defesa dos profissionais do comércio. A Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul (Fetracom/MS) e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG), filiados à confederação Contracs-CUT.
As diretorias das entidades foram até o Carrefour pedir as devidas providências e conversar também com outros funcionários para saber a extensão do problema. A direção da empresa informou que a supervisora foi afastada do cargo e que esse não é um procedimento autorizado pela empresa. Informou também que está promovendo uma investigação interna.
Carlos Sérgio dos Santos, presidente do SECCG, que esteve no Carrefour, disse que procurou também conversar com o funcionário vítima da ação da supervisora. Porém foi informado que ele estava de folga. A entidade vai voltar ao local para conversar com ele para saber detalhes de todo o caso e se há outros envolvidos em atos dessa natureza que fere todas as legislações brasileiras, inclusive a CLT e a Convenção Coletiva de Trabalho, firmada entre as duas partes, patronal e laboral.
Douglas Rodrigues Silgueiro, presidente da Fetracom-MS, se mostrou indignado com o caso que repercutiu nacionalmente na internet. “Casos como esse nunca deveriam acontecer em pleno século XXI. O Carrefour tem responsabilidade pelo que acontece em suas lojas, especialmente com seus funcionários”, afirmou.
Carlos Sérgio dos Santos quer ouvir as duas partes, inclusive a supervisora, que também é comerciária. “Queremos entender o que se passou ali para poder evitar que casos como esse voltem a se repetir”, afirmou.