Da Redação | 08 de setembro de 2021 - 11h00

Campo Grande é a capital que registrou o maior aumento no preço de cesta básica

Além da Capital, vieram na sequência: Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%)

EM AGOSTO
Compras em supermercado - (Foto: Tânia Rego/ABrasil)

A Capital de Mato Grosso do Sul saiu na frente no quesito aumento de preço da cesta básica. Os dados foram divulgados hoje (8) pela Dieese. Apesar de estar em 6º, com o maior preço do País, Campo Grande foi a cidade que registrou o maior aumento em agosto, com uma alta de 3,48%. O valor da cesta é R$ 609,33, baseado em uma família de quatro pessoas.

Além da Capital, vieram na sequência: Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). As capitais onde o custo apresentou queda foram Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).

O  feijão carioquinha foi o alimento que registrou a maior queda: -3,94%, em Campo Grande, e -0,11%, em Fortaleza. O produto com maior variação no mês, em relação ao mês de julho, foi a batata (30,28%), com preço médio de R$ 3,27 o kg do tubérculo.

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 664,67), seguida pelas de Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50) e Rio de Janeiro (R$ 634,18). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 456,40) e Salvador (R$ 485,44).

Ao comparar agosto de 2020 a agosto de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os percentuais oscilaram entre 11,90%, em Recife, e 34,13%, em Brasília. Nos primeiros oito meses de 2021, 16 capitais acumularam alta, com taxas entre 0,28%, em Goiânia, e 11,12%, em Curitiba.