Thais Matos | 04 de setembro de 2021 - 08h50

Colecionador mantém ritmo de visitações no seu acervo nas feiras livres da Capital

Gilberto Espindola Garcia, 64, é colecionador e proprietário do Antiquário Algo+ Antiguidades, projeto que teve início em 2018

MUSEU
Rádios antigos no museu - (Foto: Arquivo pessoal)

Campo Grande é palco de diversos atrativos culturais como os museus e casas de antiguidades espalhados pela cidade, eles podem ser considerados uma ótima opção para passeios com a família e amigos. Visitar esses locais proporciona ao expectador uma verdadeira viagem no tempo, entender e conhecer a história por trás de cada peça, torna a jornada ainda mais interessante.

Gilberto Espindola Garcia, 64, é colecionador e proprietário do Antiquário Algo+ Antiguidades, projeto que teve início em 2018. “Foi ideia minha mesmo depois que um feirante de feira de antiguidades da praça 15, no Rio de Janeiro, me perguntou se eu estava montando um museu em casa”, relembra. Logo veio a ideia de montar seu próprio museu - e loja, pois as relíquias também são comercializadas.

Telefones de várias épocas

Formado em Administração de Empresas e aposentado, Gilberto, atualmente trabalha fazendo feiras com objetos antigos. Ele conta que suas peças são adquiridas através de leilões, pela internet, visitas às feiras em geral e em antiquários. Os valores dos objetos variam muito, mas é possível encontrar artigos à partir de R$10,00.

Entre as raridades expostas de sua coleção, Gilberto destaca os itens mais valiosos como uma máquina de escrever de 1895, uma máquina fotográfica usada na 1ª Guerra Mundial, um Astrolábio, peça usada por navegadores portugueses para medir a altura dos astros acima do horizonte, há também um telefone portátil alemão utilizado por nazistas na 2ª Guerra Mundial, radinhos de bolso, vitrolas, bonecas de porcelana das décadas de 30, 40 e 50 e muitas outras peças que, segundo o colecionador, “Somente em visitação para apreciar”.

Máquinas de escrever

Seu acervo é aberto ao público em geral nas feiras livres da Capital. Já no Mini Museu, que fica na própria casa de Gilberto, as visitas são realizadas com hora marcada. “Seguindo todas as orientações de biossegurança”, ressalta. Fotos podem ser registradas no local.

Visitar um museu está além de exclusivamente apreciar um material envelhecido, trata-se de admirar e preservar a história daquele objeto, adquirir aprendizado sobre determinada cultura e, para os amantes pesquisadores ou curiosos, a visita pode render muita emoção. Para marcar visitação, o telefone para contato é (67) 9 8160-7175.

Locais de Exposição e Vendas

Feira das Nações: Praça do Papa – Primeiro sábado do mês às 17h
Feira ao Ar Livre: Praça do Peixe – Segundo sábado do mês às 17h
Feira Cultural: Praça dos Imigrantes – Toda quinta-feira 18h às 22h
Feira de Antiguidade: Praça Ary Coelho – Primeiro domingo do mês 07h às 13h
Feira: Praça da Bolívia - Segundo Domingo do mês 07h às 13h

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