Mato Grosso do Sul registrou no mês de julho 829 postos formais de trabalho no Estado, resultado de 5.729 contratações e 4.900 demissões. Já no acumulado de janeiro a julho, são 7.226 vagas abertas pela indústria, resultado de 41.361 contratações e 34.135 demissões. A indústria de construção foi líder no indíce de contratações, com novas 422 vagas.

Na sequência vieram: fabricação de celulose (+70), fabricação de calçados de material sintético (+67), preparação de subprodutos do abate (+62), fabricação de álcool (+48), produção de ferro-gusa (+47) e preparação de massa de concreto e argamassa (+45).

Já as atividades industriais que mais abriram vagas no acumulado de janeiro a julho foram construção (+2.620), fabricação de celulose (+1.001), fabricação de álcool (+882), fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+470), fabricação de açúcar (+425), confecção de peças do vestuário (+235), abate de suínos (+186), produção de ferro-gusa (+160), fabricação de alimentos para animais (+117), fabricação de embalagens de material plástico (+106), fabricação de conservas de peixes (+102) e fabricação de óleos vegetais (+101).

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS, Ezequiel Resende, o conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou julho de 2021 com o total de 140.557 trabalhadores empregados. “Até aqui, houve um aumento de 5,4% em relação ao fechamento do ano anterior, quando o contingente ficou em 133.331 funcionários”.

Com isso, a atividade industrial responde por 24,9% de todo o emprego com carteira assinada (CLT) existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás do segmento de serviços, que emprega 209.536 trabalhadores, com participação equivalente a 37,2%, e comércio, com 141.518 empregados, ou 25,1%.

Com esse resultado, o conjunto da atividade industrial foi responsável por 23% do total de vagas abertas em Mato Grosso do Sul no período indicado.