Governador atende pedido do Sindicato Rural de Campo Grande na redução do ICMS na energia
O desconto será aplicado apenas quando a tarifa estiver na bandeira vermelha
DIÁRIO OFICIALA pauta da redução do ICMS em cima da bandeira tarifária de energia foi levantada pelo Sindicato Rural de Campo Grande em julho deste ano, durante a cerimônia dos 70 anos do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), onde o presidente da entidade, Alessandro Coelho, entregou em mãos, ao Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o pedido de reduzir a alíquota do ICMS para energia elétrica, enquanto durar a bandeira vermelha na cobrança.
Exatos 51 dias após o pedido, foi publicado no Diário Oficial dessa sexta-feira (27), a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na conta de energia, que vai valer a partir de 1º de setembro.
O desconto será aplicado apenas quando a tarifa estiver na bandeira vermelha, instituída pelo Sistema de Bandeira Tarifária instituído pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A redução será de:
- 15% para comerciantes, industriais, produtores, residências cuja consumo seja menor que 200 KW/h, iluminação pública, poderes e serviços públicos;
- 18% para consumidores residenciais com consumo mensal de 201 KW/h a 500 KW/h;
- 23% para consumidores residenciais com consumo mensal seja acima de 500 KW/h.
Redução do ICMS na bandeira vermelha começa a valer a partir de setembro, conforme publicação do Diário Oficial Eletrônico n. 10.618
Agilidade
Após o anúncio sobre o aumento da energia elétrica em julho, o presidente do SRCG, Alessandro Coelho, agilizou o pedido para priorizar todos os estabelecimentos rurais, mas principalmente, aqueles que possuem instalações de armazenamento, secagem, estocagem de grãos ou sistemas de irrigação.
“Os custos de produção estão dificultando o andamento de algumas atividades do campo, então. nossos associados verificaram essa redução como uma oportunidade de equilibrar as contas. Apenas repassamos o pedido ao executivo, a fim de buscar melhorias. No pedido não consideramos apenas o campo, levamos em conta a população urbana também, onde se concentra o maior volume de consumidores, que também necessita de um equilíbrio, que possibilite arcar com seus compromissos básicos”, esclarece Alessandro Coelho.