Da Redação | 23 de agosto de 2021 - 10h50

Incêndio em Pantanal de MS registra índice de destruição semelhante ao do ano passado

A aceleração das queimadas ocorre a poucos dias de setembro, historicamente o mês com mais focos de incêndio. Julho terminou com 56% menos focos de incêndio do que no ano passado

QUEIMADAS
Queimadas no Pantanal - (Foto: Mike Toscano)

Faltando quatro meses para acabar o ano, Pantanal já registra o mesmo patamar de área destruída pelo fogo no mesmo período do ano passado, quando sofreu o pior desastre ambiental da história. As informações foram divulgadas nesta manhã pela Folha de São Paulo.

Até o último sábado (21), a maior planície alagável do mundo já havia perdido 261.800 hectares para o fogo, o equivalente a dois municípios do Rio de Janeiro. É praticamente a mesma área queimada durante o mesmo período do ano passado (265.300 hectares). Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia (Lasa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A aceleração das queimadas ocorre a poucos dias de setembro, historicamente o mês com mais focos de incêndio. Julho terminou com 56% menos focos de incêndio do que no ano passado. 

Se comparado com o ano passado, quando os grandes incêndios se alastraram primeiro pelo Pantanal de Mato Grosso, neste ano a região mais crítica é o sul do Pantanal de Mato Grosso do Sul.

Neste domingo (22), o fogo chegou bem próximo da área urbana de Bela Vista, a 317 km de Campo Grande, cidade fronteiriça com o Paraguai, origem do fogo. Um paiol de munição do Exército teve de ser esvaziado por precaução.