Energia elétrica e gasolina são responsáveis pela inflação no mês de julho em Campo Grande
Os dados foram divulgados nesta manhã (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
ALTACampo Grande fechou julho com um aumento de 0,79% na inflação. Enquanto que no mês de junho a marca bateu 0,66%, julho registrou um crescimento de 0,13 ponto percentual. A alta da gasolina e da energia foram os responsáveis pelo alto índice. Essa é a maior variação para um mês de julho para o Brasil desde 2002, quando o índice foi de 1,19%. Os dados foram divulgados nesta manhã (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande, sete tiveram alta de preços em julho. Os maiores impactos vieram dos grupos Habitação e Alimentação e bebidas, em que os preços subiram 1,87% e 1,32%, respectivamente. Na sequência, veio transportes com 1,17%. Os grupos que apresentaram quedas foram saúde e cuidados pessoais (-0,64%) e educação (-0,09%). Os demais grupos ficaram entre as altas de vestuário (0,01%) e comunicação (0,19%).
O resultado da habitação foi influenciado pela alta da energia elétrica (3,85%), que acelerou em relação ao mês anterior (2,68%). A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de junho e julho. Contudo, a partir de 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243.
Ainda em habitação, o preço do gás de botijão (4,06%) também subiu. Os subitens mudança (2,66%) e condomínio (1,71%) aceleraram em relação ao mês anterior, em que os números haviam sido de 1,80% e -0,11%, respectivamente. Destaca-se também a variação da taxa de água e esgoto (0,27%), por conta dos reajustes de 1,62% em Campo Grande, ocorrido em 24 de julho. A maior alta veio do subitem tinta, com 5,31%, e a maior queda veio do aluguel residencial, com -1,17%.
Transportes com 1,17%, teve o impacto de 0,26 p.p. Neste setor, o efeito positivo partiu da gasolina, com elevação de 1,31% (0,11p.p). O combustível acumula 25,59% de aumento em 2021, e 41,35% em 12 meses.