Governo do Estado alcança economia de R$ 43 milhões em pagamentos de precatórios
Essa presença constante na busca do Estado em quitar seus compromissos com os credores reflete no impulsionamento da economia local
ECONOMIA EM PAGAMENTOSDesde 2018 até junho de 2021 o Governo do Estado, por meio da Procuradoria-Geral de Mato Grosso do Sul, economizou o valor aproximado de R$ 43 milhões nos pagamentos de créditos em precatórios.
Mas o que são esses créditos? Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias, fundações e universidades, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva como, por exemplo: ações judiciais como aquelas referentes a salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou invalidez, ou ainda quando decorrem de ações como as referentes a desapropriações e devolução de tributos.
Conforme a PGE, por meio dos Acordos Diretos em precatórios, neste período de quatro anos, a busca dos credores em receber o dinheiro e o empenho e celeridade da instituição em sanar os valores têm sido fundamentais para o sucesso do trabalho.
“Em 2018, fizemos o primeiro edital de Acordo Direto, nosso embrião, e alcançamos uma economia de R$ 1,1 milhão. No ano seguinte, publicamos dois editais: um no início do ano - com uma economia de R$ 17,7 e 1.016 processos finalizados - e o outro no final, que trabalhamos até o início do segundo semestre do ano passado no qual economizamos R$ 21 milhões e atendemos a 1.731 processos. Já o atual edital, aberto em 2020 e que continua em curso, já tivemos uma economia de R$ 3 milhões até junho, o que corresponde a 290 acordos atendidos”, revela a procuradora-Geral Fabíola Marquetti Sanches Rahim.
Essa presença constante na busca do Estado em quitar seus compromissos com os credores reflete, direta e indiretamente, no impulsionamento da economia local e, neste momento imposto pela pandemia, é também um dos fatores que contribuíram na estratégia do Governo para que o Estado continuasse crescendo. “Assim como a covid-19 surpreendeu todo o mundo, acreditamos que as famílias que tinham precatórios a receber puderam fazer bom uso dos valores recebidos e, de certa forma, acabaram investindo no setor econômico do Estado”, finaliza.