Pessoas com TEA internadas com Covid-19 poderão ter direito a acompanhantes
São englobados no PL crianças, adolescentes e adultos em graus moderado e severo do TEA ou outra deficiência internados por causa do coronavírus
ACOMPANHAMENTO EM UTIsPessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou outra deficiência intelectual ou cognitiva, internadas em decorrência da Covid-19, poderão ter direito a acompanhantes, assegura um Projeto de Lei (PL) apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) nesta quarta-feira (7).
São englobados no PL crianças, adolescentes e adultos em graus moderado e severo do TEA ou outra deficiência internados por causa da doença em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), maternidades públicas e privadas, e demais instituições hospitalares da rede pública e privada de Mato Grosso do Sul.
"A falta de verbalização pelo indivíduo com TEA e demais deficiências intelectuais ou cognitivas podem gerar dificuldades em situações que haja a necessidade clara de comunicação. A internação hospitalar é uma dessas situações, que pode gerar ansiedade e irritabilidade nos pacientes. Por esse motivo, é imprescindível que haja o acompanhamento por um membro familiar do paciente, que consiga lhes transmitir calma e tranquilidade, fator fundamental para a continuidade e sucesso do tratamento”, argumenta o autor do projeto deputado Neno Razuk (PTB).
A proposta segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Caso receba parecer favorável quanto à constitucionalidade, será analisada e votada nas comissões de mérito e no Plenário.