Mesmo esquecida, ponte no São Conrado ainda é sinônimo de problema para população
Ponte no São Conrado mesmo esquecida ainda é sinônimo de problema para comerciantes e moradores
FALA, LEITOR!Com um histórico de problemas frequentes, a ponte sobre o Córrego Lagoa localizada na rua Panambi Verá que interliga o bairro Tijuca ao São Conrado em Campo Grande está interditada desde janeiro deste ano. A interdição se deu devido a força da enxurrada causada pelas chuvas no mês de janeiro, parte da estrutura da mureta caiu e com isso uma parte do asfalto veio a ceder.
Comerciantes do local relataram que durante os meses de janeiro e fevereiro o trecho ficou inteiramente fechado, proibindo a circulação de pedestres e veículos, mas a partir do dia 17 de fevereiro a Prefeitura de Campo Grande junto a Agência Municipal de Transporte Público (Agetran), permitiu a liberação de meia pista para tráfego, sentido centro/bairro.
Segundo apurado pela reportagem, os problemas de infraestrutura no local perduram desde janeiro de 2018 quando houve o desmoronamento da cabeceira da ponte. Já em março de 2019, com mais um desmoronamento, outro problema veio a ser registrado, desta vez em relação a estrutura da ponte. Onde os pilares de sustentação estavam danificados. Ambas as vezes os problemas que foram registrados se deram em decorrência das chuvas da época.
A ponte causa transtorno por quem passa no local
Os comerciantes do local contam que nas vezes anteriores onde a ponte apresentou tais problemas, as medidas tomadas pela Prefeitura foram de sinalizar devidamente o local e colocar pedras e entulhos, como forma de evitar novos transtornos. Mas se tratando do comprometimento de uma das bases da estrutura, como registrado em 2019, os comerciantes concordam que o trabalho não foi feito como deveria ser.
Os acontecimentos anteriores levaram a situação que é registrada hoje. O dono da Borracharia Manuela, que fica localizada na Avenida General Alberto Carlos Mendonça de Lima, Renato Cavali Callegaro, afirma que após a queda da ponte os responsáveis foram ao local para colocar entulho novamente e desde então nada mais foi feito. "A situação do local prejudicou fortemente o funcionamento de meu comércio levando, chegando a dispensar meu funcionário. A insistência de moradores da região às autoridades em protesto nas redes sociais é constante, mas a única justificativa que obtivemos pelo fato da obra estar paralisada é que seguem esperando as chuvas pararem", explica.
Segundo apurado pela reportagem, os problemas de infraestrutura no local perduram desde janeiro de 2018
Já, outra comerciante da região possui um posicionamento diferente. A vendedora Brigida Gomes, tem seu ponto onde vende caldo de cana e pastel localizado na Avenida Dr. Nasri Siufi e conta que a obra da ponte não afetou o movimento em seu comércio por possuir uma clientela fixa. "Não vejo qualquer mobilização por parte dos moradores e afetados. Aqueles que procuram informações seguras sabem que não adianta fazer mobilizações, pois o projeto está para chegar na região e pretende duplicar o trecho em questão", destaca.
Outro lado - Engenheiros da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), avaliaram que será necessário construir uma cortina de concreto a fim de evitar erosões nas margens do córrego, próximo a cabeceira da ponte. O portal A Crítica obteve contato com o secretário de Infraestrutura de Campo Grande, Rudi Fiorese. Em declaração o secretário alegou que o projeto para o local está pronto e que em julho deste ano a Prefeitura deve iniciar uma licitação para contratar a empresa que fará a obra.
FALA, LEITOR!: Tem algum problema aí na sua rua ou bairro? Mande já a denúncia com fotos em nosso WhatsApp (67) 99974-5440.