Da Redação | 08 de junho de 2021 - 10h00

Bares e restaurantes de MS solicitam horário especial do toque de recolher em período de Dia dos Namorados

No período de Dia das Mães, o Governo de Mato Grosso do Sul resolveu flexibilizar o toque de recolher em Campo Grande durante os dias 5 e 9 de maio

ANTECIPAÇÃO
Bares e restaurantes de MS solicitam nova medida - (Foto: José Cruz)

Empresários do ramo de bares e restaurantes de Mato Grosso do Sul estão preocupados com o horário do toque de recolher, já que a medida pode ser prejudicial para o Dia dos Namorados. A categoria aguarda a solicitação de mudança do horário do toque de recolher, passando de 21h para 23h, no período de 9 a 13 de junho.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel/MS), Juliano Wertheimer, reforçou que o setor, especialmente os que atendem o horário noturno, tem sofrido com o toque de recolher e os fechamentos. “Temos mantido o diálogo com o Governo para termos um equilíbrio. Porém, sabemos que o toque de recolher como está, nesta data em especial, aumenta o prejuízo para o setor. Duas, até mesmo uma hora a mais, faz muita diferença”.

Para o presidente, muitos estabelecimentos podem não suportar as dificuldades. “Temos casos de empresários que chegaram ao limite e se não puderem recuperar um pouco dos prejuízos com essa data que sempre foi muito importante, poderão não conseguir manter as portas abertas no próximo mês", destaca.

No período de Dia das Mães, o Governo de Mato Grosso do Sul resolveu flexibilizar o toque de recolher em Campo Grande durante os dias 5 e 9 de maio. Durante a semana, a medida de restrição de circulação foi das 22h às 5h. A decisão atendeu um pedido da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomercio), Abrasel e da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems), como forma de intensificar as compras no comércio devido o dia das mães.

Conforme Juliano, é importante a antecipação das medidas para a organização do setor. “Bares e restaurantes sofrem sem informações sobre as medidas restritivas que serão adotadas. Precisamos de certa antecedência, pois trabalhamos com produtos perecíveis e outros que as encomendas exigem um tempo maior”, pontuou.