Assessoria de comunicação | 22 de maio de 2021 - 12h03

Energisa apoia projeto que transforma a vida de crianças vulneráveis com música

Fundação Zahran valoriza jovens músicos com a criação de orquestras infantis, sendo uma delas dedicada ao resgate da cultura indígena.

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Energisa apoia projeto da Fundação Zahran, que transforma a vida de crianças em situação de vulnerabilidade com a música - (Foto: Energisa/Divulgação)

Com o objetivo de promover integração social e apoiar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, a Fundação Zahran desenvolve dois projetos de Orquestras Infanto Juvenil, em Campo Grande. Ambas as iniciativas são destinadas a jovens entre 7 e 16 anos, sendo uma delas dedicada aos indígenas da Aldeia Urbana Darci Ribeiro. Ao todo, cerca de cem jovens de escolas públicas da região são assistidos e fazem parte das orquestras.

Desde 2019, estes dois projetos da Fundação contam com a parceria da Energisa Mato Grosso do Sul para o desenvolvimento das suas atividades. Neste último ano, o apoio acontece por meio do Programa Energisa Cultural, que contempla projetos aprovados pela Lei de Incentivo à Cultura.

“Nosso apoio a projetos sociais é uma forma de estarmos mais próximos da sociedade e entendermos as suas necessidades. Por isso, nossa atuação vai muito além do fornecimento de energia. Juntos com a Fundação Zahran, podemos contribuir com iniciativas que fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente os jovens, que são o nosso futuro”, destaca Marcelo Vinhaes, diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul.

Resgate da cultura indígena por meio da música clássica

Uma orquestra que une o som do trompete ao do tambor, que harmoniza chocalhos e violinos na mesma composição e ainda mistura a sonoridade de uma flauta indígena com de uma flauta transversa. Assim é a Orquestra Infanto Juvenil Grupo Zahran, que, desde 2016 mantém viva as tradições da etnia terena.

“Realizamos um trabalho de resgate da cultura com esses jovens. Muitos deles nunca tinham tido contato com a língua do seu povo antes das aulas na orquestra. Isso só foi possível porque também incluímos músicas indígenas cantadas no nosso repertório. É uma mistura muito rica e conseguimos fazer sinfonias únicas”, observa o maestro e professor do projeto, Jardel Tartari.

Além da valorização da cultura indígena, Tartari destaca que as aulas de música desenvolvem a autoestima desses jovens. Muitos sentiam vergonha das suas origens e depois de ingressarem na orquestra, passaram a ter orgulho da própria cultura e do seu povo.

Aprendizado que vai além dos instrumentos musicais

Mesmo com a pandemia, as aulas estão sendo mantidas e são transmitidas pela internet. As orquestras infantis aguardam a volta das apresentações presenciais em escolas e eventos sociais. Esse era um dos momentos mais esperados pelos jovens músicos. Muitos deles contam com orgulho que passaram a ser reconhecidos nas ruas de Campo Grande por causa das apresentações.

“É incrível perceber a mudança de comportamento das crianças. As aulas de música levam muito outros ensinamentos como disciplina, concentração e responsabilidade. Essa é uma fase muito importante do desenvolvimento dos jovens e percebemos que a participação deles na orquestra os ajuda com um objetivo de vida”, enfatiza Valéria Vasques, coordenadora de projetos sociais da Fundação Zahran.

Em paralelo ao apoio às orquestras, a Energisa desenvolve um projeto nos bairros de Campo Grande para conscientização dos adolescentes da comunidade quanto ao consumo de energia elétrica. Faz parte da parceria com a Fundação Zahran a realização de uma breve apresentação cultural do Projeto Social de Eficiência Energética para levar noções importantes sobre o uso consciente da energia.